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“Não se esqueça
de uma coisa: o Brasil cresceu, unicamente, na base de exportação,
porque o mundo está atravessando uma fase de crescimento
que, desde muito tempo, não é conhecido.
Até agora, Lula não
fez absolutamente nada, a não ser manter o modelo econômico
herdado do governo anterior, que consiste na chamada "herança
maldita.
E mais, todos os indicadores
mostram que o Brasil só cresceu bastante em 2004 porque
está sendo comparado com 2003, que foi um ano extremamente
ruim”,
Winston Hisasi Kanashiro
- winston@cth.usp.br
“O presidente Lula não
fez um projeto de lei de distribuição de renda
que defina o reajuste dos salários, 25% ao ano acima
da inflação, durante seis anos, para atingir
os seguintes pisos de salários: mínimo de mil
reais, piso de R$ 2.500 para pessoas com ensino médio
completo e R$ 7 mil para nível superior.
A maioria dos indicadores do
governo Lula é pior do que a do governo FHC. Como o
senhor pode ficar elogiando o governo Lula, com todos os indicadores
negativos acima?”,
Jorge D. Ribeiro de Matos,
São Bernardo do Campo –SP - jorgematos1@directnet.com.br
“Nada mal, pois embora
a mídia e as campanhas eleitorais façam parecer
diferente, um presidente manda pouco ou quase nada, pois obedece
a uma Constituição - capitalista. Atua através
dos ministros - quase todos capitalistas - , mas todos com
erros e acertos. Governa com o Congresso e o Judiciário
- boa parte formados por capitalistas. Está sujeito
a opinião pública requentada e temperada pela
mídia - também capitalista no caso dos proprietários
e parcialmente capitalistas no caso dos prepostos. Está
num país dependente do sistema financeiro internacional,
FMI, Banco Mundial que são fantoches do G-7. Sujeito
a pressões internas legítimas e ilegítimas
inclusive as do mercado insensível, mas competente
na exploração e na acumulação.
Limitado pelo mandato e pela asfixia entre necessidades imediatistas
da população e ataque aos problemas estruturais
graves inerentes a esse sistema gerador de desigualdades e
destruidor de liberdades. Por último, administrando
500 anos de insanidade tropical, ou como querem, os anti-brasileiros,
um descuido dos deuses. Enfim um presidente nunca será
nada mais que um pobre diabo”,
Enildo Bernardes, Vila Velha
– ES - ejb767@yahoo.com.br
“É realmente impressionante
sua incapacidade analítica. Dizer que Lula foi bem
"pelo que não fez" é como agradecer
pela tempestade que não veio! Outra crítica:
se você não se preocupa com promessas de campanha,
que tipo de jornalista é você? Como cobrar postura
ética e manutenção de acordos se você
não liga para isso?
O fato é que os que criticam o governo Lula assim o
fazem em virtude da guinada no discurso petista. Não
se trata de promessas de campanha, apenas. Existe todo um
conteúdo programático desrespeitado. Toda uma
história de esquerdismo jogada no lixo. Toda uma militância
ridicularizada, pois a eles, militantes, não foi dada
a oportunidade de se manifestar sobre a mudança de
180º no pensamento do partido. Aliás, toda a sociedade
brasileira está, até hoje, aguardando uma formalização
do PT sobre a mudança de seu ideário.
Estelionato eleitoral seguido de cinismo sobre sua própria
história. Antes de dizer alguma coisa, Gilberto, pense”,
Márcio JC Souza, Campinas
– SP - marcio.j.souza@caixa.gov.br
“Até onde o fato
de Lula ter ido bem não é reflexo de uma conjuntura
econômica mundial favorável ao Brasil? Até
quando deve-se dar os parabéns por não cometer
desatinos?”,
Marcus Vinícius
- marvinsc@brturbo.com
“Que passividade latente
que você mostrou neste artigo. Só faltou colocar
o seu numero telefônico na seção de prostitutas
e acompanhantes para que ficasse mais clara sua intenção.
É realmente triste ver que nem a elite pensante conseguiu
se salvar da catequização mesquinha que nos
assombra desde a chegada de nossos patrícios. Muito
bem, pois você acaba de mostrar a que veio”,
Tiago - tiago@embria.com.br
“Estou com uma cópia
desse seu artigo no bolso para mostrar a muitos
que um dia gozava a nossa situação: de ter um
presidente despreparado,
sem liderança, aventureiro, que ia levar o país
a uma convulsão social
tal qual na Argentina, para depor o novo presidente em um
golpe
tipicamente tucano. É muito bom perceber que depois
que Lula prometeu
cumprir tudo naquele encontro com FHC, e que eles riram, por
não imaginar
ser possível alguém agüentar tamanha crise
e enorme desordem, Lula
agüentou. Está firme e ficará muito forte”,
Luiz Carlos Dias -
lcdias@ipea.gov.br
“O problema não
é a receita sustentável, mas o ministério,
em geral, esquecer ou não saber o que fazer com o capital
político de Lula pela regência feijão-com-arroz
do primeiro-ministro. Se fosse apenas para isso, por que o
povo deveria descartar o exemplar Pedro Malan?
O Fome Zero tem que ter a ótica bíblica, além
do pão nosso de cada dia. É fome de cultura,
de política, ciência. O Brasil mostrando a cara
como pioneiro do tal desenvolvimento regional sustentável.
Se um governo com carisma e apoio internacional não
for capaz de realizar esse "milagre", qual será
o outro pelos próximos 50 anos, se o gigante sobreviver?”,
Assessoria Varella
- assessoria@paratur.pa.gov.br
“Fantástica coluna
a respeito do governo nos dois primeiros anos. Sua frase:
"O melhor do governo não é o que está
acontecendo, mas o que poderia ter acontecido e não
aconteceu", sintetiza e põe um balde de água
fria naqueles que temiam o governo petista na eleição
de 2002”,
Helderson Albuquerque
- heldersonla@bnb.gov.br
”Fico muito feliz de saber
dos seus inteligentes comentários sobre o presidente
Lula, o que por certo trará sempre um otimismo compassado
com o equilíbrio de suas ações”,
Luiz Xavier- xavier@ihug.co.nz
“O medo dos empresários
das coisas que o PT apregoava quando a oposição
se dissipou, e toda herança-bendita que Fernando Henrique
deixou, fez com que até "Zé-Kilowatt”
entrasse como presidente. O Brasil cresceria da mesma maneira.
Por outro lado, é preciso ver que todos que votaram
neste partido estão decepcionados e dizem que perderam
o voto!",
Claudemar R. de Souza, Minas
Gerais - tony@nowtech.com.br
“O candidato Lula ainda não
desceu do palanque. Os projetos sociais são amplamente
divulgados e mesmo não funcionando continuam com a
propaganda mentirosa. Mentira que dita várias vezes
e com muita convicção acabam sendo recebida
como verdades. Eu sou contra doações assim como
cestas básicas, auxílio gás, etc. Acho
que o indivíduo deve receber uma vara e ser ensinado
como pescar. É melhor e mais digno do que receber esmolas.
Acredito que quem as recebe deve ficar
angustiado, vendo o festival de gastos e distribuição
de cargos que poderiam ser revertidos em projetos de educação,
saneamento básico, etc. Talvez, criar em cada município
um plano. Por exemplo: se num município de um dos estados
do Nordeste a vocação é o plantio de
mandioca, criar uma cooperativa que trate do assunto, ensinando
a plantar, trabalhar a terra, fazer a farinha ou outros subprodutos,
vender no município, no estado e talvez em outros estados
depois de industrializados. Isso dá dignidade a quem
precisa de trabalho e ajuda.
Cada vez mais, fico desiludido
e inconformado com o futuro de meus netos. Esse sistema só
satisfaz o ego desses políticos que só desejam
poder”,
Bruno G. Dinelli -
bgdinelli@directnet.com.br
“Concordo inteiramente
com sua análise. O crescimento sustentável,
no entanto, ainda requer muita ação para se
concretizar. Uma delas é modular as oscilações
cambiais. Exportação se faz em contrato de médio
prazo, normalmente em base anual. Essa oscilação
também impede que investimentos sejam feitos contando
com retorno baseado em certa margem obtida por vendas ao exterior.
Então, o investimento só acontece contando com
o mercado doméstico. Aí fica difícil”,
Kleber Sernik - ksernik@prpusa.com
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