Se os planos da Prefeitura de São Paulo se concretizarem,
a cidade terminará 2004 com 36 favelas urbanizadas,
entre elas as de Heliópolis e Paraisópolis,
as duas maiores da capital (ambas na zona sul). Em parte delas,
as obras de melhoria já terminaram, em outras, estão
em curso, e em outra parte, as intervenções
começam neste mês. Ao todo, a expectativa é
beneficiar 70 mil famílias.
Fazem parte do pacote de urbanização
a abertura e pavimentação de ruas, a instalação
de infra-estrutura -redes de água e esgoto, eletricidade
nas casas e iluminação- e a implantação
de áreas de lazer (parques e praças).
A urbanização sozinha,
entretanto, não dá conta de resolver o problema
das ocupações, afirma o secretário municipal
da Habitação e do Desenvolvimento Urbano, Paulo
Teixeira.
Ele diz que a política de habitação
popular se apóia num tripé: criação
de moradias na área central, produção
de novas unidades (35 mil ao todo) e reurbanização.
As ações têm pesos iguais, se complementam
e cada uma delas se aplica a uma situação específica,
afirma Teixeira.
Ele cita como exemplo o caso da favela
do Gato, na zona central, que, após sucessivos problemas
com incêndios e enchentes do rio Tietê, começa
a ser desocupada.
Por causa do risco ambiental da área,
os moradores serão transferidos para um conjunto habitacional
de 480 apartamentos que começará a ser construído
perto do terreno onde ficava a favela.
As informações são
da Folha de S. Paulo.
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