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19/12/2003
Estoque de medicamento que salva hemofílicos está no fim na Capital

O estoque do medicamento fator VIII — que impede que hemofílicos sangrem até morrer — está comprometido em São Paulo e preocupa pacientes. Não há remédios para retirar e há poucos para aplicações nas quatro unidades da Capital que o distribuem — Hospital Brigadeiro, Santa Casa, Hospital São Paulo e Hospital das Clínicas. No Brigadeiro, por exemplo, que fica na região central, a medicação estava em falta ontem, segundo confirmação da Secretaria Estadual da Saúde. O remédio, importado, só é disponível no Brasil pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

O comerciante Arão Feldgos, de 47 anos, conta que foi anteontem ao Hospital Brigadeiro e não encontrou o remédio disponível para retirada. “Aplicaram lá no hospital, mas o médico estava preocupado porque havia poucas doses”. De acordo com a secretaria, a entrega, que depende do Ministério da Saúde, está atrasada em uma semana.

O ministério confirmou que houve um problema no vôo que trazia o Fator VIII — que é fabricado em Frankfurt, na Alemanha. A distribuição deve ser normalizada hoje.Por ano, gasta-se cerca R$ 100 milhões para importar o remédio, que não é produzido no Brasil.

O sangue dos hemofílicos demora para coagular. Qualquer machucado pode resultar numa grave hemorragia. O Fator VIII, sintetizado a partir do sangue humano, estanca o sangramento ao ser injetado.

A presidente do Centro dos Hemofílicos de São Paulo (Chesp), Maria Cecília Magalhães Pinto, diz que há no estado cerca de 2.000 hemofílicos.


Anvisa
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) suspendeu ontem a venda e fabricação de todos os produtos da Univent Equipamentos Médicos e da Cardiotec Eletromedicina, por falta de registro.

A Anvisa também suspendeu sete equipamentos para cardíacos da DMS Brasil Informática. As empresas Comaho e Paulistinha tiveram venda e distribuição de seus produtos suspensas, e o lote nº 02H0909/4 do soro Glicose 5%, da Farmace, deve ser retirado do mercado. Teste detectou impurezas.

JAQUELINE FALCÃO
do Diário de S.Paulo

 
 
 

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