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05/01/2004
Municipalização da liberdade assistida é debatida em SP

A municipalização da liberdade assistida foi o tema discutido durante o seminário do Programa Prefeito Amigo da Criança, realizado nos dias 15 e 16 de dezembro passado em São Paulo e promovido pela Fundação Abrinq.

Hoje, a municipalização da medida é apontada como o melhor meio para resolver o problema do adolescente infrator.

O diretor-presidente da Fundação Abrinq, Rubens Naves, diz que a liberdade assistida, "quando realizada no próprio município do adolescente, tem sido um sucesso pela sua proximidade com o meio em que vive".

Por meio da liberdade assistida, o jovem é acompanhado por um orientador que o auxilia com sua família, na escola e no âmbito profissional, sem que seja retirado do convívio da comunidade.

O adolescente infrator é orientado a entender sua trajetória de vida até o momento em que cometeu a infração e incentivado a elaborar projetos de vida.

Pelo ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), os municípios têm a responsabilidade de adotar a medida. Porém, dos 645 municípios paulistas, apenas 81 atendem os jovens exclusivamente e 235 não têm atendimento de liberdade assistida. Do restante, 159 são atendidos diretamente pelo Estado, 128 em convênios do governo estadual com entidades sociais e 41 em convênios do Estado com prefeituras.

É importante lembrar que a municipalização não significa apenas a transferência de responsabilidade de cuidados com o adolescente infrator para o município. A administração municipal deve formular e operar as políticas locais, procurando instituições públicas ou privadas que tenham a intenção de colaborar.

Mas o sucesso da medida decorre do trabalho conjunto de todas as esferas do poder público e da participação da sociedade civil.

Esse, aliás, é um dos conceitos adotados pelo ECA: o princípio da proteção integral do menor e do adolescente, pelo qual todos são responsáveis por eles.

No seminário, foi lançado o livro "As Histórias de Ana e Ivan -Boas Experiências em Liberdade Assistida", que sugere um roteiro de atendimento às entidades públicas ou privadas que pretendam desenvolver a medida.

As informações são da Folha de S. Paulo.

 
 
 

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