O aniversário
dos 450 anos de São Paulo rendeu mais um presente:
não será cobrado ingresso dos visitantes da
26ª Bienal, que estará aberta entre 25 de setembro
e 19 de dezembro no Pavilhão do Ibirapuera. O anúncio
foi feito nesta quarta-feira pelo presidente da instituição,
Manoel Francisco Pires da Costa, que estima um público
superior a 1 milhão de pessoas este ano. Em 2002 foram
670 mil visitantes, o que transformou a mostra na maior exposição
de arte contemporânea do mundo
O 'presente' reúne obras de
136 artistas de 55 países, que prometem trazer ao Brasil
o que há de mais atual e relevante. A maioria dos convidados
criou obras novas para expor, depois de conhecer o prédio
da Bienal e a cidade de São Paulo. O tema escolhido
pelo curador Alfons Hug é "Território Livre"
o que, "na estética, começa onde o mundo
convencional termina", na definição apresentada
pelos organizadores.
Cada país, incluindo o Brasil,
tem um artista indicado na categoria "representação
nacional". Outros 80 artistas estrangeiros e 19 brasileiros
foram convidados diretamente pela Bienal. O território
da Bienal terá ainda uma sala especial em homenagem
a Cândido Portinari, ainda dentro das comemorações
do centenário do pintor.
O Pavilhão da Bienal deverá
ser ocupado no térreo por um 'parque de esculturas',
com obras tridimensionais de grande porte. No segundo andar
estarão o salão de pintura e um espaço
para imagens digitais. As fotografias serão um elo
entre essas três técnicas, seguindo por toda
a exposição.
O grande público esperado exigiu
parcerias, como a da Fundação Armando Álvares
Penteado e a do Centro de Estudos e Memória da Juventude,
para selecionar e preparar 400 monitores para orientar os
visitantes.
As informações são
do Globo Online. .
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