Marina
Rosenfeld
especial para o GD
O movimento de Slow Food, que defende a idéia de que
deve-se comer melhor e mais devagar, deixou de ser somente
uma manifestação e passou a ganhar rumos mais
concretos.
No ano passado, foi lançada, na Itália, a Universidade
de Ciência da Gastronomia para formar profissionais
que desejam trabalhar em empresas, restaurantes, indústrias
de alimentos, jornalismo culinário, marketing alimentar
e planificação de políticas alimentares
em governos e ONGs.
Mas, diferentemente de todas as escolas do ramo, que ensinam
as pessoas a cozinhar, a universidade não tem uma aula
sequer de culinária. Com cursos de especialização
em ciência da comunicação alimentar e
gastronômica, e gestão de empresas de produção
e distribuição e alimentos, ela abre um novo
campo de trabalho para profissionais da área gastronômica,
que querem saber mais do que simplesmente preparar pratos
magníficos.
A faculdade, se propõe, de acordo com o professor de
Hotelaria e Gastronomia do Senac-SP, Marcelo Traldi Fonseca,
entre outros aspectos, a analisar o comportamento humano,
o ponto de vista histórico e a gestão dos processos.
“O profissional da cozinha também tem que conhecer
o lado humano da alimentação para compreender
o comportamento das pessoas e porque elas agem de determinada
forma”, comenta.
Outro caso é do executivo da Algar na área de
negócios, Luismar de Oliveira, que numa das avaliações
descobriu que estava com colesterol alto e em poucos meses
teve uma melhora significativa. “Essa iniciativa também
melhora a disposição, o humor, o nível
de produtividade, a motivação e estado de bem-estar”.
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