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capital humano
11/07/2005
Nem CEOs têm mais garantia de emprego

 

Marina Rosenfeld
especial para o GD

Em apenas um ano, de 2.500 empresas americanas, 350 perderam seus CEOs, maior executivo de uma companhia. Esse número mostra que em relação à 1995, o número de demissões de presidentes aumentou em quatro vezes, somente no ano passado, e que nem mesmo a pessoa mais importante de uma empresa está livre de perder o emprego.

Os dados são da consultoria americana Booz Allen, que revelou que desse número total de demissões, 111 foram motivadas por mau desempenho ou atrito com os conselhos de administração. De acordo com especialistas, as demissões devem-se, em parte, ao fato dos CEOs terem que trabalhar somente com foco no resultado a curto prazo. “A base de tudo é resultado. Antigamente podia-se não ter bons resultados, mas a lealdade era importante e as relações eram de longo prazo. Hoje, há uma grande cobrança por resultado a curto prazo e quando ele não é satisfatório pode significar na perda do emprego”, comenta Karin Parodi, sócia-diretora da Career Center, especializada em planejamento e gestão de carreira.

A pesquisa mostra ainda que executivos europeus e asiáticos foram mais atingidos pela onda de demissões do que os americanos. Números indicam que, em 2004, esses CEOs correram duas vezes mais risco de serem mandados embora do que os que presidem alguma empresa nos Estados Unidos.
O tempo de trabalho em uma companhia também foi reduzido, em média, para dois anos em meio. “Não existe certo ou errado, mas acho que para um presidente é muito pouco ficar só esse tempo porque quando você está colhendo o fruto, vai embora”, acredita a especialista.

Karin diz ainda que muitos executivos, de gerentes a CEOs, estão cansados dessa relação a curto prazo e que por isso têm buscado alternativas para o mundo pós corporativo. “Eles começam a gerenciar sua própria carreira e a buscar um plano B antes mesmo de serem demitidos”.

   

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