Marina Rosenfeld
especial para o GD
Antiga, porém desconhecida, a musicoterapia trata
pacientes por meio da música. O objetivo é usar
os ritmos, as músicas e os cantos para proporcionar
equilíbrio físico e mental às pessoas.
Diversos trabalhos científicos comprovam a eficácia
desse tipo de terapia em crianças, idosos, pessoas
com distúrbios de fala ou audição e pessoas
com deficiência mental.
“A musicoterapia usa a música para recuperar
pacientes com problemas físicos e mentais. É
um profissional que conhece muito as técnicas musicais
e adapta a música para o paciente. Ao invés
de usar um remédio, ele usa a música”,
comenta Naire Ciqueira, terapeuta musical.
Mais desconhecida que a musicoterapia, é a músicaterapêutica,
usada para melhorar a qualidade de vida das pessoas. A técnica,
já comum em alguns países, ainda é nova
no Brasil. “A idéia é tratar pessoas saudáveis
com qualquer música e ritmo, desde que atenda as necessidades
do paciente. Uma pessoa muito excitada vai ser tratada com
uma música calma para que consiga relaxar”, afirma
Ciqueira ao dizer que a principal diferença entre as
duas técnicas é que uma trata pessoas doentes,
enquanto a outra trata pessoas saudáveis.
Segundo Ciqueira, a músicaterapêutica tenta
equilibrar o cérebro entre o racional e o emocional.
Motivo que tem feito com que muitas empresas usem a técnica
no dia-a-dia. “Hoje, por causa do mercado a adrenalina
fica constante no cérebro, causando dores de cabeça,
dores nas costas, stress, tensão, fadiga, ansiedade
e várias outras coisas. Com a técnica trabalhamos
para que o coração tenha o mesmo andamento da
música. Faz com que a pessoa se interiorize”.
Ao contrário da musicoterapia, que tem cursos de graduação
de quatro anos em algumas universidades do país, ainda
não existe uma formação técnica
para a músicaterapêutica.
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