HOME | COLUNAS | SÓ SÃO PAULO | COMUNIDADE | CIDADÃO JORNALISTA | QUEM SOMOS

Envie sua opinião


GD- Jornalismo Comunitário

mais são paulo

Guia de banheiros ajuda paulistano a driblar aperto


Jornalismo Comunitário - Site GD

carta cbn

"Quero levantar a minha indignação quando você fala que tem empregos bons no Brasil. É mentira!"
Ivair Cypriano

"A educação avança a que custo."
Von Norden



 

 

COMUNIDADE
30/11/2004
Estudo liga stress ao envelhecimento

 

NOVA YORK - Às vezes, um evento muito estressante parece nos fazer envelhecer da noite para o dia. Agora, uma equipe de pesquisadores descobriu que situações de grande impacto emocional - como um divórcio, a perda de um emprego ou a doença de uma criança ou ente querido - pode acelerar, realmente, o envelhecimento genético das células do organismo. O estudo é o primeiro a relacionar tão diretamente o stress psicológico à idade biológica.

Os cientistas descobriram que as células do sangue de mulheres que haviam passado vários anos cuidando de uma criança debilitada eram, geneticamente, cerca de dez anos mais "velhas" do que as de mulheres não sujeitas a esse tipo de stress. A pesquisa tomou como base o comprimento dos telômeros, estruturas de DNA que ficam na ponta dos cromossomos e servem como um relógio molecular, porque diminuem de tamanho a cada divisão celular. Conseqüentemente, mulheres com maior nível de stress tinham telômeros mais encurtados do que o normal para sua idade.

Os resultados, publicados hoje na revista PNAS, da Academia Nacional de Ciências dos EUA, sugerem ainda que a mera percepção de estar estressado pode adicionar anos à idade biológica de uma pessoa. A medicina já estabeleceu elos convincentes entre o stress psicológico e deficiências imunológicas, entre outras coisas - como o risco maior de pegar um resfriado -, mas ainda não se entende completamente como a tensão pode danificar tecidos.

O novo estudo ajuda a compreender melhor esse processo e abre a perspectiva de que ele possa ser contido ou revertido. Segundo o pesquisador Bruce McEwen, diretor de neuroendocrinologia na Universidade Rockefeller, em Nova York, a pesquisa fornece as melhores evidências até agora sobre o preço fisiológico que pagamos por uma vida estressante. "E sabemos que, à medida que envelhecemos, temos uma tendência maior para acumular gordura, desenvolver doenças cardíacas e diabete."

O experimento foi coordenado por Elizabeth Blackburn, da Universidade da Califórnia em São Francisco, com base em amostras de sangue de 58 mães de várias idades - 39 delas com uma criança portadora de doenças crônicas como autismo ou paralisia cerebral.


As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

   

NOTÍCIAS ANteriores
29/11/2004 Vacina de Recife contém HIV em 18 pessoas
25/11/2004
Na guerra antidroga, governo mira solvente
24/11/2004
Governo mineiro dá o exemplo de administração pública
23/11/2004
Ribeirão lança campanha por receita legível
22/11/2004
Cientistas criam "olho eletrônico" para cegos
18/11/2004
Portal gratuito do MEC sai do ar por excesso de usuários
17/11/2004
Sedentarismo aumenta obesidade infantil
16/11/2004
Robô vai ajudar na eliminação de baratas em residências
11/11/2004
Empresas brasileiras vão investir em educação
10/11/2004 Em duas cidades brasileiras, todos os estudantes são mulheres