Gilberto Dimenstein
Para tentar melhorar o aprendizado dos alunos da rede
municipal, a secretaria da Educação está esboçando um plano
para alargar o tempo em que o aluno fica em sala de aula.
Uma das medidas em estudo é reforçar o número de aulas de
português, matemática, ciências e estudos sociais.
Com isso, ficarão para o período pós-escola , por exemplo,
as aulas de esporte e de informática no telecentro. No pós-escola,
ocorrerão, além de atividades culturais e esportivas, programas
de reforço de aprendizagem, através de jogos, e ajuda em lição
de casa. Além do próprio espaço escolar, a complementação
vai ocorrer em lugares como Sambódromo, Ibirapuera, Pacaembu,
centros esportivos.Para reduzir o número de escolas com três
turno escolares (isso implica que o aluno fique, no máximo,
2,5 horas em sala de aula), se planeja construir mais salas.
A idéia é fazer salas grandes para que se desenvolvam programas
multidisciplinares. É algo parecido com o que já existe na
escola municipal Amorin Lima, onde se derrubaram paredes para
dar aulas em grandes espaços, com as mais variadas matérias.
Grupos empresariais já estão oferecendo apoio direto a escola.
Um grupo de empresários está estudando a possibilidade de
apadrinhar 150 delas. Fundações estão oferecendo apoio em
gestão para diretores. A Universidade de São Paulo começa
a formar, no próximo mês, educadores comunitários para aproximar
os professores e alunos do bairro e da cidade, para que usem
serviços de saúde, de cultura e de lazer.
Leia sobre os projetos citados na texto:
Experiência
no Sambódromo
Programa
"São Paulo é uma escola"
Projeto Centro-escola
Museu
vai para rua
Programa
Pós-escola
Experiência
da Escola Municipal Desembargador Amorin Lima
Projeto
Educar/USP
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