Os indicadores sociais, apresentados
pelo IBGE, poderiam ser muito melhores se não se cobrassem
tantos impostos, os juros não estivessem tão altos e os recursos
públicos não fossem tão desperdiçados. Mas a verdade é que
o Brasil no geral e Lula, em particular, podem comemorar.
Aumentou o nível de emprego, caíram a pobreza e a desigualdade
de renda, evoluíram os indicadores de educação. Não é resultado,
claro, só da gestão Lula, mas também dos avanços na década
de 90 e da implementação de programas de transferência de
renda.
A julgar por todos os dados disponíveis (e se não ocorrer
nenhuma crise externa), pelo menos até o final do próximo
ano esses dados devem melhorar, levando-se em conta, por exemplo,
a manutenção do crescimento, expansão da bolsa-família e a
elevação, este ano, do salário mínimo em 9%.
Traduzindo politicamente, Lula terá, em 2006, o que apresentar
para tentar sua reeleição.
Coluna originalmente publicada na
Folha Online, na editoria Pensata.
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