Cinco municípios localizados
na beira da Transamazônica (BR-230) recebem a visita,
nesta semana, de uma caravana de educação florestal.
O projeto é uma parceira entre as ONGs Fundação
Viver, Produzir e Preservar (FVPP), Fundação
Floresta Tropical (FFT) e Instituto de Pesquisa Ambiental
da Amazônia (Ipam), que atuam no Pará, além
de uma entidade que reúne trabalhadores de madeireiras
da região.
A caravana é formada por instrutores das organizações,
que levam informações sobre manejo florestal
e desenvolvimento sustentável para comunidades isoladas.
A intenção é atingir cerca de 300 pessoas
em cinco dias de trabalho.
A caravana é o terceiro passo da formação
de agentes e multiplicadores entre os colonos, explica o coordenador
do projeto na FFT, Maximiliano Roncoleta. A primeira fase
consiste em identificar comunidades que atendam a critérios
mínimos, como possuir áreas verdes a serem trabalhadas.
“Em locais próximos da Transamazônica nem
floresta existe”, disse Roncoleta.
Alguns trabalhadores dessas regiões são levados
para uma fazenda-escola na cidade de Paragominas, onde recebem
as primeiras instruções sobre utilização
e preservação de florestas. Em seguida, o treinamento
passa a ser realizado nas cidades, onde os técnicos
tomam contato com os problemas cotidianos. Com a caravana,
a educação é uniformizada entre todos
os membros da comunidade.
A formação de multiplicadores regionais, pescados
dentro das comunidades, faz parte das diretrizes do Promanejo,
projeto apoiado pelo PNUD que visa identificar e formular
políticas públicas voltadas ao manejo florestal
sustentável com a ajuda do Ibama (Instituto Brasileiro
do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis)
e do Ministério do Meio Ambiente.
As informações são
do site PNUD.
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