.
              
 
HOME | COLUNAS | SÓ SÃO PAULO | COMUNIDADE | CIDADÃO JORNALISTA | QUEM SOMOS
 
 

campanha
03/05/2005

Ação pressiona por referendo sobre armas

Os comitês estaduais de desarmamento lançaram uma campanha para pressionar os parlamentares brasileiros a votarem com urgência o projeto que prevê a realização do primeiro referendo da história do Brasil, para determinar se o comércio de armas de fogo será ou não proibido no país. O Congresso precisa aprovar o texto até 15 de maio para que a população vá às urnas em 2 de outubro.

O plenário da Câmara dos Deputados não pode votar a matéria enquanto não analisar primeiro cerca de dez medidas provisórias que bloqueiam a pauta. Como há riscos de que o prazo não seja cumprido, o presidente da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara, João Paulo Cunha (PT-SP), negociou com o presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Carlos Velloso, a possibilidade de o referendo ser realizado no fim de outubro — já que o Estatuto do Desarmamento determina apenas o mês em que será feita a consulta popular, não o dia.

A iniciativa dos comitês estaduais de desarmamento tenta manter a data inicial, 2 de outubro. Ela convida o eleitor a entrar em contato com parlamentares (por meio de telefonema gratuito pelo 0800-619619, na Câmara Federal, ou pelo 0800-612211, no Senado) ou enviar-lhes uma carta por meio do site Desarme.org, criado com apoio do PNUD.

Para convencer os legisladores, as quatro linhas da carta usam números (“a cada dia 104 pessoas são mortas por arma de fogo no Brasil. Em 2002, foram 38.084 vítimas”) e lembram que o referendo está previsto no Estatuto do Desarmamento, promulgado em 23 de dezembro de 2003. “É um instrumento democrático da maior importância para que o povo decida, confirmando ou não a proibição estabelecida pelo Congresso. Calar a voz do eleitorado é inadmissível”, argumenta o texto. Com um clique, o recado é enviado aos 594 parlamentares brasileiros.

A pauta obstruída da Câmara dos Deputados não é o único obstáculo para a aprovação do referendo. Não há consenso sobre que pergunta seria apresentada ao eleitor. O projeto que está atualmente na Comissão de Constituição e Justiça traz o texto aprovado pelo Senado: “O comércio de armas de fogo e munição deve ser proibido no Brasil?”. Mas o deputado Wanderval Santos (PL-SP) defende outra formulação: “O comércio de armas de fogo e munição deve ser proibido aos cidadãos para sua defesa e de seus bens?”.


As informações são do PNUD Brasil.

   
 
 
 

NOTÍCIAS ANteriores
02/05/2005 Mercado eleva expectativa de inflação pela nona semana
02/05/2005 Crescer e Viver distribui livros doados a escolas públicas
02/05/2005 Parceria entre Estado e Instituto viabiliza programa
02/05/2005 Aluno de escola pública precisa mais de cursinho para obter vaga
29/04/2005 Receita já recebeu 18,1 mi de declarações do IR
29/04/2005
Programa "Abrigar" promove melhoria para crianças carentes
28/04/2005
Inflação avança para 0,86% em abril, diz FGV
28/04/2005
Manifestantes pedem hoje mais recursos para a educação pública
28/04/2005
Jovens e adultos recebem certificado de Alfabetização
28/04/2005
Governo dá início a programa de incentivo à leitura