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redução de gastos
07/01/2004
Alckmin corta os salários mais altos do estado

SÃO PAULO. O governador Geraldo Alckmin assinou ontem decreto que fixa em R$ 12.720 o subteto para os servidores do Executivo estadual, medida permitida pela reforma da Previdência aprovada pelo Congresso em dezembro. A partir de 5 de fevereiro, nenhum funcionário do Executivo poderá receber acima deste valor, que equivale ao salário do governador.

O decreto que fixa o novo subteto será publicado hoje no Diário Oficial e atingirá os 6.500 servidores que ganham mais de R$ 12.720, o que significa 0,6% do total de um milhão de funcionários estaduais, entre ativos, aposentados e pensionistas.

R$ 40 mil
Segundo Alckmin, hoje existem servidores do Executivo que ganham de R$ 15 mil até R$ 40 mil. A maioria, de acordo com o governador, é formada por aposentados.

"É uma medida de justiça fiscal, de respeito ao contribuinte que paga impostos com sacrifícios, não para pagar salários exorbitantes, e também de respeito aos funcionários públicos, porque a maioria deles não ganha esse teto salarial", afirmou o governador.

A estimativa é que somente em 2004 o governo paulista economize R$ 52 milhões com a fixação do subteto. Alckmin afirmou que esse dinheiro seria suficiente para construir cinco hospitais. O decreto, porém, não vai diminuir o déficit da previdência paulista, estimado em R$ 8 bilhões.

"A medida, pelo menos, vai impedir que esse déficit seja ainda maior", disse Alckmin.

Ficam fora do subteto os procuradores do Estado, por causa de exceção estabelecida pelo texto da reforma da Previdência. Os procuradores têm planos de carreira equivalentes aos do Judiciário.

As mudanças também não valem para os servidores do Legislativo e do Judiciário estadual. A reforma da Previdência prevê que os três poderes devem estabelecer subtetos diferentes. Os servidores do Executivo devem ter como subteto o salário do governador; no Legislativo a remuneração máxima vai equivaler a 75% do salário do deputado federal e, no Judiciário, o subteto será de 90,25% do maior salário pago pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

As informações são do jornal O Globo.

   
 
   
 

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