O Centro
de Vigilância Sanitária apresentará em
agosto deste ano o resultado dos testes que estão sendo
realizados em amostras de água mineral, mas somente
dos recipientes de mesa, com capacidade de 1,5 litro -os garrafões
de 20 litros, analisados em 2002, foram excluídos do
atual levantamento.
Naquele ano, o CVS apontou algum tipo de irregularidade em
44 das 148 amostras analisadas, um índice de 29,7%
de condições insatisfatórias da água
mineral.
Na maioria dos casos, a água apresentava algum tipo
de desvio das condições microbiológicas.
Também são analisadas as condições
físico-químicas, que reprovaram quatro amostras,
e a rotulagem dos recipientes, que tiveram sete problemas
apontados.
De acordo com o diretor de alimentos do Centro de Vigilância
Sanitária do Estado, William Cesar Latorre, a maior
parcela das contaminações com microorganismos
se devia à bactéria pseudomonas do gênero
aeruginosa, que pode ser letal, principalmente em pessoas
com ferimentos e sistema imunológico enfraquecido.
As demais amostras reprovadas continham bactérias que
são encontradas também nas fezes.
"Há uma preocupação maior com o
controle, pois houve uma explosão do consumo de água
mineral no país a partir dos anos 90", afirmou
William Cesar Latorre. Com o consumo maior, passou a vigorar
também a resolução que fixa em dois anos
o período máximo de utilização
dos garrafões recicláveis de plástico.
Além de verificar a procedência, a rotulagem
e as condições do galão de água,
o consumidor ainda precisa ter cuidados na hora de manusear
e conservar o produto.
O CVS orienta o consumidor a passar álcool no galão
antes de fixá-lo no bebedouro. Além disso, é
preciso limpar o bebedouro periodicamente para evitar a proliferação
de bactérias.
As informações são
da Folha de São Paulo.
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