A erradicação
do Trabalho Infantil (TI), em especial o Doméstico
(TDI), passou a ser prioridade para o GDF. Acompanhada de
dez secretários de Estado, a governadora em exercício,
Maria de Lourdes Abadia, apresentou o Plano de Ação
para o Combate do TI.
Desde ontem, 317 estudantes matriculados no Ensino Médio
da rede pública (visitadores escolares), e 30 técnicos
da Secretaria de Ação Social estão atuando
no Plano Piloto, Taguatinga e Ceilândia.
Eles vão identificar as crianças e os adolescentes
que, apesar de terem casa e escola, dedicam boa parte do seu
tempo às ruas. Aqueles que estão cadastrados
em programas sociais, mas se mantêm na informalidade,
poderão perder o benefício.
"Com este tipo de ação vamos erradicar
o TI. No DF, há colégios para todos que estejam
em idade escolar. Não há justificativa para
ficarem fora da escola", observou Abadia.
Hoje, cerca de duas mil crianças do DF são
beneficiadas pelo Programa de Erradicação do
Trabalho Infantil (Peti). Cada uma recebe R$ 60, sendo R$
20 concedidos pelo GDF. Estudam num turno e integram os Centro
de Orientação Sócioeducativa (Cose),
no outro.
"Queremos dobrar este número. Sem a denúncia,
seja da sociedade ou da mídia, o TID é praticamente
impossível de ser mapeado", observou o secretário
de Ação Social, Gustavo Ribeiro.
As informações são do Jornal de Brasília.
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