O ex-ministro da Educação
Paulo Renato de Souza acusou ontem o atual ministro, Cristovam
Buarque, de enganar a opinião pública extingüindo
o Provão, já que havia anunciado que a avaliação
dos cursos superiores seria modificada, mas que o Provão
seria mantido.
Além de acabar com o Provão, segundo Paulo
Renato, a Medida Provisória (MP) editada segunda-feira
tem caráter centralizador e antidemocrático
por deixar nas mãos do presidente e do ministro a nomeação
das comissões que vão resolver como será
a nova avaliação. “É uma MP autoritária.
Além disso, a comissão que vai executar o processo
de avaliação é de sete membros do Ministério
da Educação, usurpando várias atribuições
do Conselho Nacional de Educação.”
O secretário de Ensino Superior do Ministério
da Educação, Carlos Roberto Antunes, rebateu
as críticas e disse que a MP não acabou com
o Provão, apenas ampliou a avaliação.
“O exame passa a ser um dos quatro pilares da avaliação
e não o único instrumento”, disse
ADAURI ANTUNES BARBOSA,
do Diário de S.Paulo
|