Estatais
como a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária
(Embrapa), Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico
e Social (BNDES), a Eletrobrás e a Caixa Econômica
Federal vão contribuir para desenvolver projetos ligados
à educação. Os ministros José
Dirceu (Casa Civil) e Tarso Genro (Educação)
reuniram seus representantes no Palácio do Planalto,
nesta terça-feira, para discutir o assunto.
Segundo Tarso Genro, a estatais são estruturas "poderosas"
e que podem ser melhor aproveitadas. No total, há mais
de 200 ações desenvolvidas pelas empresas públicas,
a maioria vinculada à educação. Algumas
das ações são ligadas à formação
técnica e profissional.
Tarso Genro disse que o governo também aproveitará
a infra-estrutura das estatais, que têm representações
em todo o País.
O ministro da Educação disse que o envolvimento
das estatais é um exemplo de "criatividade político-administrativa"
para contornar a falta de dinheiro para executar todas as
ações necessárias na área. Segundo
ele, o Orçamento da educação para o ano
que vem não é "maravilhoso, mas é
um bom Orçamento".
"Houve um enorme esforço do presidente, da Fazenda
e do Planejamento. Temos condições de dar um
grande passo de qualidade na educação do Brasil,
particularmente na educação básica."
GILSE GUEDES
da Agência Estado
|