A melhoria do emprego no Brasil com a retomada da economia
foi confirmada pela Sondagem Industrial da Confederação
Nacional da Indústria, também divulgada ontem.
De acordo com o levantamento trimestral entre o empresariado,
o aumento na produção industrial alimentou as
novas contratações no segundo trimestre do ano.
O indicador para emprego nos três primeiros meses do
ano registrou 52,8 pontos (numa escala de 0 a 110, na qual
50 significa estabilidade em relação ao período
anterior), próximo ao recorde observado nos últimos
três meses de 2000.
''Os resultados da Sondagem Industrial referentes ao segundo
trimestre evidenciam com clareza que a retomada da atividade
se espraia na economia, alcançando agora também
as pequenas e médias empresas e um maior número
de segmentos'', aponta sumário do levantamento da CNI.
A pesquisa com os empresários industriais também
mostrou o aumento de sua confiança no futuro da economia
brasileira, em mais um sinal de que as contratações
devem continuar. O indicador para as perspectivas de contratações
no próximo semestre, no total das empresas, atingiu
55,1 pontos, recorde da série histórica da pesquisa
(iniciada em 1998). Segundo o coordenador da Unidade de Política
Econômica da entidade, Flávio Castelo Branco,
o indicador relativo ao emprego foi o resultado mais encorajador
da pesquisa.
"É o dado mais relevante que destacamos, o do
trabalho industrial, porque confirma o ritmo de crescimento
que já se dava no primeiro semestre", explicou.
O Índice de Confiança do Empresário
Industrial de julho aumentou 7,8% em relação
à ultima apuração da Confederação
Nacional da Indústria (CNI), divulgada em abril. O
índice atingiu 60,7 pontos e foi o maior para o mês
desde 2000. Foram consultadas 1.297 empresas, sendo 200 de
grande porte. Quanto à confiança na economia,
o índice entre os grandes empresários ficou
em 59,6 pontos e entre os pequenos, em 47,9.
As informações
são do Jornal do Brasil.
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