Cerca
de 2,1 milhões de pessoas estavam desocupadas no mês
de dezembro de 2004. A taxa de desocupação,
calculada na Pesquisa Mensal de Emprego divulgada esta semana
pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE), foi de 9,6%. Em relação a novembro de
2004 e a dezembro de 2003 houve queda de 10,8% e 10,1%, respectivamente.
O número de empregados com carteira assinada no setor
privado cresceu 4,2% em relação a novembro,
ficando em 39,5%. Em compensação, o rendimento
médio real do trabalhador -estimado em R$ 895,40 -
caiu (-1,8%) em relação ao mês anterior.
Com a conclusão da pesquisa mensal de dezembro, o IBGE
chegou à taxa média de desocupação
em 2004: de 11,5%. Em 2003, a média ficou em 12,3%.
A indústria extrativa, de transformação
e distribuição de eletricidade, gás e
água foi a que mais empregou: 17,7% da população
ocupada. Os setores de construção (7,6%), comércio
(19,9%) e de serviços (13,8%) vieram em seguida.
As mulheres continuam sendo maioria entre os desocupados.
Em dezembro de 2004 foi registrada a maior taxa de participação
da história da pesquisa: 56,9% dos desocupados eram
mulheres. Nos outros anos não foi diferente: em dezembro
de 2002, as mulheres representavam 51,8% e, em dezembro de
2003, 54,4%. Entre os desocupados, 20,9% disseram estar em
busca de seu primeiro emprego e 25,2% eram os principais responsáveis
pela família.
As informações são
da Fundação Banco do Brasiil.
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