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  nota
30/04/2004
OAB afirma que governo deve desculpas ao trabalhador

FORTALEZA - Ao apresentar hoje a solidariedade da Ordem dos Advogados do Brasil à classe trabalhadora pelo 1° de Maio, o presidente nacional da OAB, Roberto Busato, afirmou que o governo deve desculpas aos trabalhadores brasileiros.

''Desculpas pela pressa em atender, em primeiro lugar, aos credores internacionais que se fartam em banquetes, relegando a um plano inferior a mesa das famílias miseráveis que se multiplicam internamente'', protestou Busato.

Lembrando o novo salário mínimo de R$ 260 anunciado pelo governo, o presidente da OAB lamentou que os dirigentes políticos do país ''saibam ler tão bem os rigorosos contratos em língua estrangeira, mas não enxergam as letras da nossa Constituição, que em bom português diz que a renda mínima dos trabalhadores urbanos e rurais deve atender às suas necessidades básicas e às de sua família''.

Segue íntegra da nota, que tem o título ''O governo deve desculpa ao trabalhador'':


''Neste 1º de Maio, a Ordem dos Advogados do Brasil vem a público manifestar a sua solidariedade com a classe trabalhadora, sobretudo com os milhões de trabalhadores cujos rendimentos, à custa de muito suor, não lhes oferecem condições para uma sobrevivência digna.

Os dirigentes políticos deste país, por sua vez, devem desculpas a esse enorme contingente de mulheres e homens trabalhadores. Desculpas pela pressa em atender, em primeiro lugar, aos credores internacionais que se fartam em banquetes, relegando a um plano inferior a mesa das famílias miseráveis que se multiplicam internamente.

Desculpas, sobretudo, por saberem ler tão bem os rigorosos contratos em língua estrangeira que nos impõem essa submissão, e não enxergarem as letras da nossa Constituição, que em bom português diz que a renda mínima dos trabalhadores urbanos e rurais deve atender às suas necessidades básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social. Em nome do bem-estar alheio, nos tornamos, infelizmente, um país inconstitucional''.


As informações são do Jornal do Brasil.

   
 
 
 

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