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governo
31/01/2005
Disputa pelas comissões dá início aos trabalhos na Câmara dividida

O Poder Legislativo de São Paulo que inicia os trabalhos amanhã, dividido em três grupos, terá como primeira batalha a definição das sete comissões, como as de finanças e de constituição e Justiça.

O jogo de forças entre os 55 vereadores inclui 26 parlamentares reeleitos. Na câmara que pode ser uma pedra-no-sapato da gestão José Serra (PSDB), 34 parlamentares dizem já ter projetos prontos para apreciação. Mas as votações estarão rachadas entre o bloco do PSDB, com 22 vereadores (12 tucanos), a turma do PT (13 do partido, um do PC do B e um do PSB) e o "centrão", com PMDB, PL, PP e PTB, que podem pender para um lado ou para o outro.

Na prática, Serra terá de suar bem mais a camisa para aprovar projetos importantes, que exigem a maioria dos vereadores, que a ex-prefeita Marta Suplicy (PT).

A movimentação eclodiu já na posse, quando o então tucano Roberto Tripoli, hoje sem partido, foi eleito presidente da Casa com apoio de centrão e petistas.

Em resposta à "traição" de Tripoli, como definem políticos do PSDB, trabalha até o vice-prefeito, Gilberto Kassab (PFL), que, na semana passada, ajudou a articular a vinda de Bispa Lenice (ex-PV) e Marta Costa (ex-PTB) para sua legenda. Com isso, a base aliada ganha um voto que era do centrão.

O PFL ainda cogita outros dois nomes. Mário Dias (PTB) e a cantora evangélica Noemi Nonato (PSB) estão sendo assediados.

Como as articulações não param por aí, o tucanato dá como certa a conquista pela maioria na Casa. A fiel-da-balança será a composição das comissões permanentes (compostas por vereadores que avaliam os projetos apresentados). No total, são sete, sendo as mais importantes a de Finanças, a de Política Urbana e a de Constituição e Justiça. Elas podem ficar, respectivamente, com o PSDB, o PT e o centrão.

O mais rico
Dos 55 vereadores, o "mais rico" tem um flat, parte de um apartamento na praia, dois imóveis, três lotes, um sítio, um terreno, dois carros, ações de oito empresas, sociedade em clínica médica. O patrimônio declarado de Mário Dias (PTB), terceiro mandato na Casa, é de R$ 3,7 milhões.

Já o pastor evangélico Jorge Borges (PTB) disse não ter bens.


CLAYTON FREITAS
da Folha Online

   
 
 
 

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