BRASÍLIA
- O coordenador de Ações Educacionais Complementares
da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização
e Diversidade (Secad/MEC), Leandro Fialho, anunciou que 600
professores de escolas públicas de Recife, Fortaleza
e Belém, que participam do projeto-piloto Escola que
Protege, vão receber treinamento para identificação
de sinais de abuso e exploração sexual em crianças
e adolescentes. A capacitação, que dura 40 horas,
será realizada na última semana de fevereiro
para que, no início do ano letivo, em março,
os professores possam começar esse trabalho.
Leandro Fialho visitou esta semana o Escola que Protege nas
três capitais para verificar o andamento da sua implantação,
informar os secretários municipais de educação,
que assumiram em 1º de janeiro, sobre os objetivos e
a importância do projeto e fazer uma avaliação
preliminar dos 60 dias de funcionamento. De acordo com o coordenador,
as três capitais já implantaram os centros de
acolhimento da criança e do adolescente e as escolas
de pais. Essa estrutura, disse, já permitiu atender
cerca de 30 crianças e adolescentes por cidade, a partir
de denúncias de abuso e exploração sexual
que chegaram aos centros. Mas o projeto, que está estruturado
para atender até 160 crianças e adolescentes
e 120 pais por cidade/mês, deverá alcançar
seu objetivo com a volta às aulas em março.
Por isso, explica Leandro Fialho, a importância e a
urgência de capacitar os professores.
As informações são
do Diário do Nordeste.
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