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capital humano
11/07/2005
Jogos estimulam profissionais ao simularem cotidiano de empresas

 

Marina Rosenfeld
especial para o GD

Já são muitos os jogos que simulam situações reais do dia-a-dia de uma empresa. Cada vez mais comum, estudantes de graduação, pós-graduandos e até mesmo pessoas com mestrado, doutorado e MBA se aventuram em jogos corporativos que testam conhecimento, experiência, eficiência e agilidade na resolução de problemas.

Atraindo, cada ano que passa, mais inscritos, os programas tornam-se competitivos e inusitados, envolvendo inúmeros países em um único jogo. O Desafio Sebrae, organizado pelo Sebrae, por exemplo, recebeu, só em 2004, mais de 56 mil inscritos em todo o país.

Os jogos geralmente baseiam-se em casos reais e têm como objetivo fazer com que os participantes resolvam todas as tarefas. Eles vão sendo eliminados conforme perdem prazos, ou então, tomam decisões erradas.

Pioneiro no Brasil, o Global Challenge há mais de 20 anos aplica esses jogos no Brasil e em outros cantos do mundo. As equipes, formadas de três a cinco integrantes, recebem um histórico de uma empresa virtual em que é apresentado os últimos balanços e são responsáveis por administrar a companhia por mais cinco trimestres. As primeiras etapas são virtuais e a última acontece num hotel, onde os finalistas ficam reclusos jogando um contra o outro durante uma semana.

O mesmo acontece no Desafio Sebrae que, existe desde 2000, e esse ano simulará a realidade de uma pequena floricultura. As equipes irão receber um capital virtual para iniciar o empreendimento e investir durante o jogo. A cada decisão tomada, os participantes precisarão justificar suas ações de forma que reflitam sobre aquilo que estão decidindo.

Os resultados desses jogos no dia-a-dia dos profissionais que participam têm sido tão positivos, que algumas empresas têm levado a simulação para dentro de seu local de trabalho. É o caso da Nossa Caixa, que no mês passado, aplicou o treinamento Bank Simulation. Durante uma semana 30 funcionários de diferentes áreas do banco ficaram num hotel e aprenderam a fazer as operações do cotidiano num cenário econômico fictício. “Além de dar uma noção clara de como funciona uma mesa de operações, eles passam a entender a posição do banco nas diversas situações. Também é um exercício de tolerância, já que pessoas que nunca trabalharam juntas precisam ser sócias durante uns dias”, diz Rubens Sardenberg, diretor de finanças da Nossa Caixa.

A proposta da simulação, porém, vai além do seu objetivo inicial. “É um espaço em que as pessoas podem trocar figurinhas. Nós fizemos um banco de talentos com os participantes porque é comum que os patrocinadores do jogo contratem os que mais se destacaram. Só a Accenture, em 2004, contratou 14 profissionais”, comenta a gerente operacional e organizadora do Global Challenge, Márcia Placa.

O jogo também é uma forma de enxergar novas possibilidades de inserção no mercado de trabalho, de acordo com o coordenador estadual de São Paulo do Desafio Sebrae, Daniel Corrêa. “É uma maneira de despertar a reflexão e uma nova visão diante do mercado de que pode se ter um negócio próprio. Ajuda ainda a disseminar a cultura empreendedora no meio universitário”, explica Corrêa.

   

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