Marina
Rosenfeld
especial para o GD
Um programa de treinamento feito sob medida para as empresas.
Essa é a nova tendência do mundo corporativo,
que tem buscado em centros de excelência, programas
customizados de desenvolvimento de executivos.
Pioneira no Brasil e inaugurada recentemente, a Partnership
& Learning (P&L) é uma das empresas que oferecem
esse tipo de serviço. Formada por importantes executivos
brasileiros, como Robert Wong, apontado como um dos mais influentes
headhunters do mundo; Raul Rosenthal, eleito duas vezes o
executivo do ano pela Revista Exame e Carlos da Costa, ex-diretor
de programas acadêmicos do Ibmec, a consultoria vai
além do que geralmente é oferecido pelo mercado,
que usa fórmulas prontas no desenvolvimento de profissionais.
Preocupada em focar aquilo que realmente traz algum conhecimento,
a P&L analisa a cultura, os desafios estratégicos
e as lacunas de formação de times das empresas
para então formatar programas de educação
corporativa adequados. “Cada aula, cada caso é
desenhado”, diz Carlos da Costa ao afirmar que a idéia
é tirar o foco do mero treinamento e da formação
desarticulada de competências para atender à
geração de valor nas empresas.
Um exemplo do que é feito pela customização
é o aprendizado por meio de conversas paralelas, muito
freqüentes nos corredores das organizações.
“Escrevemos casos sobre pessoas e sobre algum momento
em que passaram dentro da empresa. Depois discutimos os sentimentos
e obstáculos envolvidos na situação.
É uma forma de tornar as conversas mais produtivas”,
afirma Costa.
O modelo de treinamento oferecido pela P&L vem sendo
desenvolvido com sucesso nos centros de referência que
mais cresceram internacionalmente nos últimos anos.
O objetivo desse tipo de consultoria, segundo da Costa, é
ajudar as áreas de recursos humanos a envolverem a
presidência e o alto comando na formulação
de diretrizes que irão nortear os projetos.
De acordo com Raul Rosenthal, o relacionamento entre as áreas
de recursos humanos e o corpo diretivo é o ponto mais
importante a ser considerado na definição de
projetos de treinamento e desenvolvimento para as empresas.
“Falta maior alinhamento entre os programas que são
oferecidos e as metas perseguidas pelas companhias. Não
há uma convergência entre esses dois pólos
e, muitas vezes, o acionista não consegue perceber
como os programas de treinamento vão gerar impacto
no seu negócio”, comenta Rosenthal.
Os times escalados para a condução dos programas
também são constituídos sob medida, mesclando
o conhecimento acadêmico e técnico. A P&L
conta com presidentes de empresas, diretores de grandes organizações
e professores de ensino corporativo que são escolhidos
a dedo de acordo com as características de cada turma.
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