A cidade
de Nova York está produzindo um choque em suas escolas
públicas, que deveríamos olhar com lupa - os
bons resultados começam a aparecer. São medidas
polêmicas e corajosas.
Uma delas é a fixação de metas para
cada diretor de escola. Se elas não forem alcançadas
( e não houver uma boa explicação), o
diretor corre o risco de ser demitido. Se o desempenho for
bom, todos, inclusive os professores, serão premiados
com mais recursos para a escola e em seus salários.
Além disso, estão construindo pequenas escolas
- no máximo para 300 alunos - para que os professores
tenham mais proximidade com os estudantes e suas famílias.
Todas essas modificações já mensuráveis
na melhor performance dos alunos e na mudança de sua
atitude.
Pode até demorar, mas, cedo ou tarde, vamos nos render
no Brasil ao fato de que, sem sistemas de mérito, a
começar da cúpula da escola, a educação
pública continuará sendo um exterminadora de
futuros, especialmente entre os mais pobres.
Se todos ganharem igual, fazendo certo ou errado, se esforçando
ou não, é apenas um estímulo à
mediocridade.
Pro dia nascer
feliz
Coluna originalmente publicada na
Folha Online, editoria Pensata.
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