Cerca de 60 mil pessoas por mês
estão sendo beneficiadas com o acesso a livros, graças
a uma parceria entre a Editora Record e a Oldemburg Marketing
Cultural, que criaram o projeto Salas de Leitura. Inaugurada
em 2003, a iniciativa consiste na doação de
livros e na criação de espaços que os
disponibilizem à população.
A primeira fase do projeto, que implantou 42 salas, também
contou com o patrocínio de empresas como Furnas e White
Martins. A segunda fase, iniciada em abril deste ano e que
está criando mais 89 espaços, arregimentou também
o apoio da Chocolates Garoto e da Ripasa Celulose e Papel,
por meio da Lei Rouanet de incentivo à cultura.
O projeto é barato e de fácil implantação,
segundo a organizadora do projeto, Cristina Oldemburg. Cada
sala custa apenas R$ 4 mil e recebe um eclético acervo
de 500 pares de livros, de autores brasileiros e estrangeiros,
sendo que um exemplar fica disponível para empréstimo,
como numa biblioteca.
As salas são localizadas nos mais diversos lugares
do país, inclusive em 40 hospitais públicos,
e são administradas pelas próprias comunidades.
Até o final do projeto, mil espaços devem ser
criados.
Outra parceria que obteve sucesso ao democratizar o acesso
aos livros é o projeto da ONG Leia Brasil. Desde 1992,
com apoio da Petrobras, o Leia Brasil trabalha nas escolas
públicas de 28 cidades do Sudeste brasileiro, atendendo
ao impressionante número de 250 mil crianças
por mês.
Além de proporcionar o acesso aos livros (por meio
de sua biblioteca-volante, instalada num caminhão),
doados por editoras e recolhidos em domicílios, o projeto
também oferece às crianças peças
de teatro e contadores de histórias. O Leia Brasil
também trabalha com a capacitação de
professores, concentrando-se na auto-estima da categoria.
As informações são
do Instituto Akatu.
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