Os pequenos
agricultores já podem receber financiamento para explorar
atividades de turismo rural. O governo federal vai destinar
R$ 200 milhões para esse setor até junho do
ano que vem, com previsão de beneficiar 10 mil famílias
e gerar 30 mil postos de trabalho. Os recursos servirão,
por exemplo, para investimento em pousadas, restaurantes,
pesque-pagues e cafés coloniais.
Em comunicado distribuído à imprensa, o Ministério
do Desenvolvimento Agrário afirmou que a linha de crédito
também poderá apoiar projetos de planejamento
de atividades turísticas, inventário de potenciais
das regiões e das propriedades. Os empréstimos
serão feitos por meio do Programa Nacional de Fortalecimento
da Agricultura Familiar (Pronaf), apoiado pelo PNUD.
“Nosso objetivo é o de conservar as tradições
culturais dos agricultores, em sintonia com a preservação
ambiental, e proporcionar uma nova fonte de recursos, que
podem vir da agroindústria caseira, da produção
orgânica e do artesanato”, afirmou o secretário
de Agricultura Familiar do Ministério, Valter Bianchini.
A expectativa é que a linha de crédito atraia
o interesse dos agricultores com renda familiar anual superior
a R$ 14 mil. Pelo Pronaf, os que têm renda entre R$
14 mil e R$ 40 mil podem requisitar até R$ 6 mil em
para financiamento de investimentos (compra de máquinas,
ampliação etc.); se aderir ao programa de apoio
ao turismo rural, o proprietário pode requisitar até
R$ 9 mil. Os agricultores com renda anual entre R$ 40 mil
e R$ 60 mil têm direito a financiamento de até
R$ 18 mil; para turismo rural, poderão pleitear até
R$ 27 mil.
As informações são do PNUD Brasil.
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