A proporção
de crianças que vivem na pobreza aumentou em 17 nações
ricas desde o início da década de 90. É
o que revela o relatório Pobreza na Infância
nos Países Ricos lançado hoje, dia 1º de
março, pelo Centro de Pesquisas Innocenti, do UNICEF,
em Florença, Itália. O estudo analisou 26 dos
30 países membros da Organização para
a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico
(OCDE). O Brasil não está entre os analisados.
A pesquisa aponta as condições do mercado de
trabalho e a aplicação das políticas
governamentais entre os fatores determinantes para o índice
de pobreza na infância nos países analisados.
Segundo o documento, essa taxa pode ser reduzida em até
40% se houver mais investimento governamental com benefícios
sociais à família.
De acordo com o relatório do UNICEF, nos últimos
15 anos houve redução do índice de pobreza
em apenas quatro países: Austrália, Noruega,
Reino Unido e Estados Unidos. Este último, apesar da
melhora, acompanha o México nas piores posições
do ranking. Uma a cada cinco crianças americanas vive
em condições inadequadas para seu bom desenvolvimento.
A Noruega é o único país considerado
como exemplo, com índice de pobreza muito baixo e continuando
a cair.
Países nórdicos investem mais em benefícios
sociais
Dinamarca e Finlândia têm a menor porcentagem
de crianças e adolescentes pobres, com menos de 3%.
Os dois países fazem grandes investimentos no combate
a pobreza na infância. Pelo menos um décimo do
PIB é aplicado em benefícios sociais, atendendo
meninos e meninas com idade entre 0 e 6 anos de famílias
de baixa renda. Suécia e Bélgica também
seguem a mesma estratégia. Ambas as nações
apresentam taxas de pobreza inferiores a 10%, no que diz respeito
ao público infanto-juvenil.
Saiba quais são os países integrantes
da OCDE
Os 30 países que integram a OCDE hoje são Alemanha,
Austrália, Áustria, Bélgica, Canadá,
Coréia do Sul, Dinamarca, Eslováquia, Espanha,
Estados Unidos, Finlândia, França, Grécia,
Holanda, Hungria, Irlanda, Islândia, Itália,
Japão, Luxemburgo, México, Noruega, Nova Zelândia,
Polônia, Portugal, Reino Unido, República Tcheca,
Suécia, Suíça e Turquia.
As informações são
do site da ANDI ( Agência de Notícias dos Direitos
da Infância).
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