O valor da cesta básica calculada pelo Dieese em fevereiro caiu em 11
das 16 capitais onde a pesquisa é realizada. Em São
Paulo, a queda foi de 2,36% — no período de 12
meses, a variação ficou em 0,28%. O preço
da cesta para os paulistanos foi estimado em R$ 167. Segundo
o Dieese, o salário-mínimo para satisfazer as
principais necessidades do trabalhador e de sua família
deveria ser R$ 1.422,46, ou quase seis vezes o valor oficial
(R$ 240).
No município de São Paulo, dos 13 itens que
compõem a chamada ração essencial, apenas
quatro tiveram aumento de preço no mês passado.
Essas altas foram registradas na batata (9,9%), no feijão
carioquinha (8,44%), na banana nanica (2,82%) e no leite em
pó (1,48%). Entre os produtos que tiveram redução
de preço na pesquisa do Dieese, estão o tomate
(19,72%) e o açúcar refinado (17,76%). Em 12
meses, caiu o preço de sete dos 13 produtos, como açúcar
(36,23%), batata (22,92%) , feijão (20,52%) e farinha
de trigo (19,53%).
Horas
Entre os aumentos, destaque para o arroz (27,45%), o café
(11,34%), a carne (9,77%) e o leite (8,54%). O preço
do tomate, que caiu em fevereiro, tem variação
positiva de 1,16% no período de 12 meses.
Para adquirir esses alimentos básicos, o paulistano
que recebe salário-mínimo teve de trabalhar
153 horas e cinco minutos, menos do que em janeiro (156 horas
e 47 minutos) e do que em fevereiro do ano passado (183 horas
e 12 minutos). Mês passado, era preciso usar 75% do
salário para comprar a cesta, enquanto há um
ano era necessário gastar 90%.
As informações são do Diário de
S. Paulo.
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