FORTALEZA
(CE) - Para tentar minimizar os danos causados pelas noções
de higiene precárias dos vendedores ambulantes, o Sebrae
realizou o Programa de Alimentos Seguros, no qual capacitou
80 vendedores ambulantes, 20 vendedores de peixe e 20 tapioqueiras.
Durante as aulas, os vendedores selecionados receberam instruções
de procedimentos de higiene e armazenamento de alimentos.
A intenção é que sejam adotadas boas
práticas e procedimentos padrões, que vão
desde a obtenção de matérias-primas até
o consumo dos alimentos.
Francisco Anterino Batista tem uma carrocinha do Centro há
nove anos e participou da capacitação. O certificado
foi entregue no último dia primeiro. Segundo ele, os
ensinamentos foram valiosos para que conhecesse as maneiras
de deixar tudo limpo e livre de doenças. “A gente
aprende a procurar um fornecedor confiável e manter
a higiene aqui”, explica.
O programa é uma iniciativa do Ministério da
Saúde (MS), desenvolvido em parceria com o Senac, Senai,
Vigilância Sanitária e Prefeitura de Fortaleza.
Desde setembro o MS vem regulamentando as práticas
para os serviços de alimentação.
Para estabelecimentos comerciais, as medidas vão desde
capacitação dos funcionários a presença
de manuais de higiene nos locais. Lanchonetes e restaurantes,
cantinas, bufês e padarias terão até janeiro
de 2005 para se adaptarem às normas.
As exigências abrangem quesitos como manutenção
e higienização das instalações,
equipamentos e utensílios; controle de água
e abastecimento e da presença de vetores de transmissão
de doenças e pragas urbanas; supervisão da higiene
dos manipuladores dos alimentos; manejo do lixo correto e
garantia sobre a qualidade do alimento.
As informações são do Diário do
Nordeste, Fortaleza - CE.
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