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utilidade e aprendizado
10/09/2004
Jovens orientam pacientes em hospitais da Grande São Paulo

Lívia Cortizo

Vinte e nove hospitais públicos estaduais da Grande São Paulo têm contado com um novo reforço: 350 universitários. Responsáveis por receber os pacientes, prestar apoio e indicar o local de atendimento, os estudantes fazem parte do programa Jovens Acolhedores. Trata-se de uma iniciativa do governo do Estado que tem por objetivo unir colaboração, aprendizado e protagonismo juvenil.

Estudantes das áreas de saúde e de humanas estão tendo a oportunidade de participar do projeto. Eles passaram por treinamentos antes de começaram a atuar nas unidades de saúde, no dia primeiro de setembro. Durante 15 dias, aprenderam sobre humanização e como funciona o hospital e a recepção aos pacientes.

Os jovens permanecerão nos hospitais por 12 meses. A meta, segundo o secretário estadual da Saúde, Luiz Roberto Barradas Barata, é que outros grupos sejam formados e 500 universitários participem do programa até o final deste ano.

De acordo com o governador Geraldo Alckmin, os hospitais são muito grandes e as pessoas acabam tendo dificuldades para conseguir informações. “Os Jovens Acolhedores são universitários treinados, capacitados para fazer essa recepção. São os anjos da guarda”, explicou.

Segundo Alckmin, a presença de universitários é muito importante para que haja calor humano dentro das unidades de saúde. “Além disso, os jovens farão parte de uma experiência enriquecedora“. O governador afirma que as pessoas procuram os hospitais mesmo quando o atendimento poderia ter sido feito em uma Unidade Básica de Saúde. “Devido a este fato, é preciso que tenha um trabalho de acolhimento dentro desses hospitais”, enfatiza.

Conforme a estudante de enfermagem Vanessa Cândido, uma das jovens acolhedoras do projeto, os hospitais não possuem funcionários suficientes para atender o público em geral. “A maioria dos pacientes chegam e não sabem para onde ir. Auxiliamos no atendimento, dando prioridade aos idosos”. A jovem de 21 anos acrescenta que os pacientes adoram quando os acolhedores perguntam do que eles precisam. “Eles se sentem melhores recebidos”, conta.

Pelo trabalho de cinco horas diárias, os jovens receberão bolsa de estudos e mais a quantia de R$ 350 paga pelo governo estadual. Ao longo da vigência do contrato, os acolhedores continuarão recebendo treinamentos voltados às áreas de saúde e cidadania.

Vanessa está trabalhando no Hospital Mandaqui, situado na zona norte de São Paulo, e está muito contente com a atividade. “Além de ter contato com o público, é muito válido para a minha profissão e meu currículo escolar ajudar pessoas que estão com alguma doença. Acredito que crescerei muito com esta oportunidade”, finaliza.

   
 
 
 

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