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farmácia popular
15/06/2004
Governo quer reduzir ICMS de 2.800 remédios

BRASÍLIA. Além de prometer abrir cem farmácias populares até o fim do ano, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou ontem três ações para reduzir o preço dos remédios. Lula disse que o governo pretende fechar um acordo com os 27 governadores para reduzir, a partir de 2005, o ICMS de 2.800 remédios, que teriam um preço entre 12% e 15% menor. Outra medida é a compra de uma fábrica, por intermédio da Fiocruz, para aumentar a produção de remédios oferecidos nas farmácias populares. Lula pretende ainda assinar convênios com drogarias para que elas ofereçam remédios subsidiados, principalmente os destinados ao tratamento de hipertensão.

Ao falar no programa de rádio “Café com o presidente”, Lula disse que, até o fim de junho, 30 farmácias populares estarão em funcionamento. Hoje, são 17. Apesar de Lula ter anunciado a compra da fábrica, a Fiocruz informou que a negociação não foi fechada. A fábrica seria no Rio de Janeiro e pertenceria a um laboratório privado.

Fiocruz
A Fiocruz é responsável pela produção e gerenciamento do estoque de remédios das farmácias populares.

"Logo o povo não vai ter problema para comprar remédio. Estamos comprando uma fábrica para fazer parte desse remédio. Já cansei de ver pessoas entrarem em farmácias, perguntarem quanto custa e saírem sem comprar porque não tem dinheiro", disse Lula, no programa de rádio.

Ao falar do programa Farmácia Popular, que levou meses para ser implantado, Lula admitiu que as coisas demoram porque envolvem negociações. No caso da redução do ICMS dos remédios, Lula admitiu que isso dependerá do apoio dos governadores.

"É um acordo importante e contamos com a contribuição dos governadores. Se conseguirmos reduzir o ICMS, vamos conseguir reduzir o preço dos remédios entre 12% e 15%. E isso, obviamente, vai ajudar as pessoas que precisam. Essas coisas não são fáceis, não acontecem do dia para a noite, porque tudo depende de articulação política", disse.

No caso do convênio com as farmácias particulares, Lula disse que isso será feito “com o tempo”.

Na primeira semana de funcionamento das farmácias populares, os remédios mais procurados foram os destinados ao tratamento de hipertensão. Segundo o ministério, eles estão entre os seis mais vendidos da lista de 84 disponíveis. Num erro de informação, Lula citou 92 tipos de remédios, quando são 84.

Na primeira semana, os usuários adquiriram 20.736 medicamentos, entre cartelas, frascos e ampolas. O mais vendido (2.732 cartelas com dez compridos) foi o ácido acetilsalicílico de cem mg, usado como coadjuvante no tratamento da hipertensão. Nas farmácias populares, os remédios são vendidos por preços até 85% mais baixos.



As informações são do jornal O Globo.

   
 
 
 

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