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previdência
16/01/2004
Direito dos aposentados

O pagamento das revisões de benefícios devidas a 1,3 milhão de aposentados e pensionistas do INSS em todo o Brasil poderá ser feito nos mesmos moldes do acordo dos expurgos do FTGS. O anúncio foi feito pelo ministro da Previdência Social, Ricardo Berzoini.

Segundo ele, estudos estariam sendo realizados pelo Ministério da Previdência Social. O Governo já sabe que o montante a ser pago em atrasados pode chegar a R$ 14 bilhões, além de um impacto anual de R$ 2 bilhões.

As diferenças do FGTS, decorrentes de perdas ocasionadas pelos planos Verão (janeiro de 1989) e Collor I (abril de 1990), estão sendo pagas parceladamente pela Caixa Econômica Federal, de acordo com o valor que cada trabalhador tem a receber.

O acordo que garantiu esse pagamento foi possível com a criação de uma espécie de fundo formado por 10% das indenizações por demissão sem justa causa. Pelo acordão, quando a empresa demite o funcionário sem justa causa, ela paga 50% de multa sobre o total do Fundo de Garantia, sendo que 40% fica com o trabalhador e os outros 10% são usados justamente para pagar as perdas das correções dos dois planos econômicos.

Ação
Quem recorreu à Justiça para pedir a revisão do benefício deverá receber o montante devido de uma só vez, caso ganhe a causa. Mas o processo pode ser lento. Em São Paulo, por exemplo, 865 mil segurados têm direito à correção. No Brasil, o número passa de 1,3 milhão. A maioria já entrou com processo na Justiça, que acabou sofrendo uma enxurrada de ações. O acordo negociado pelo ministro da Previdência Social poderia até acelerar o recebimento das perdas dos aposentados.

Parcelamento
Se o Governo adotar um modelo de pagamento semelhante ao parcelamento das diferenças do FGTS, os segurados poderão receber de forma parcelada. Além disso, é possível que sejam chamados a assinar um termo de adesão, desistindo das ações na Justiça contra o INSS. No entanto, também não há previsão de quando o acordo deve sair. Além disso, pode haver um deságio no valor total a ser pago. Isso aconteceu no acordo do FGTS quando o Governo estipulou um desconto de até 15% dependendo do valor a ser pago ao trabalhador.

Grande parte dos pedidos de correção partiu de quem se aposentou ou teve pensão concedida de março de 1994 a fevereiro de 1997. Estes segurados foram prejudicados pela não-aplicação do reajuste de 39,67%, em fevereiro de 1994,e tiveram benefícios achatados.


As informações são do Diário de S. Paulo.

   
 
   
 

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