O Ministério
do Desenvolvimento Social apresentou ontem um cronograma de
metas, com prazos até dezembro deste ano e de 2005,
para fiscalizar as contrapartidas dos beneficiados no Bolsa-Família,
depois da polêmica em torno da falta de acompanhamento
no primeiro semestre.
Após reunião com o ministro da Casa Civil, José
Dirceu, seu colega Patrus Ananias (Desenvolvimento Social)
admitiu que dependerá da ajuda das prefeituras para
fazer o acompanhamento.
Segundo Ananias, até dezembro, o governo estará
fiscalizando as condicionalidades de saúde -atendimento
de crianças menores de sete anos, por exemplo- de um
terço das famílias atendidas em 1.600 municípios.
Segundo Ananias, o governo está "determinado"
a garantir o cumprimento das condicionalidades, mas não
quer "punir nenhuma família arbitrariamente".
"É claro que temos a responsabilidade com a aplicação
criteriosa do dinheiro público. Estamos determinados
a garantir o cumprimento das condicionalidades. É determinação
do presidente", afirmou o ministro.
As informações são
da Folha de S.Paulo.
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