SÃO PAULO - O Procon, órgão
vinculado à Secretaria da Justiça e da Defesa
da Cidadania do Estado de São Paulo, divulgou pesquisa
nesta terça-feira que revela diferença de até
250% no preço de um mesmo material escolar. A entidade
levantou os custos de 118 produtos em dez estabelecimentos
comerciais da cidade de São Paulo - foram comparados
os preços de 93 mercadorias.
Já o Instituto de Pesos e Medidas (Ipem-SP), também
da secretaria, analisou em laboratório 14 produtos
para verificar se apresentavam irregularidades quanto ao peso,
volume ou quantidade indicados nas embalagens. O órgão
constatou que todos os itens analisados estavam em conformidade
com o demonstrado nos rótulos.
No ano passado, as diferenças de preços levantadas
pela pesquisa do Procon-SP chegaram a 354,55%. No caso das
análises laboratoriais, todos os produtos também
tinham sido aprovados pelo Ipem-SP em 2003.
Realizada entre os dias 7 e 9 de janeiro, a pesquisa verificou
a maior diferença de preço (250%) na borracha
branca látex. Em uma papelaria, o produto custava 20
centavos, em outra 70 centavos. Já a régua plástica
cristal apresentou diferença de preços de até
212%, custando 50 centavos em um estabelecimento e 16 centavos
em outro. A caneta hidrográfica com 12 cores custava
R$ 3,70 em uma papelaria e R$ 1,20 em outra (diferença
de 208%).
O Procon-SP constatou que o mercado oferece uma diversidade
muito grande de marcas e especificações. Segundo
a entidade, cabe ao consumidor avaliar com muito critério
suas reais necessidades. O órgão sugere que,
sempre que possível, o material escolar seja reaproveitado
de um ano para o outro. É importante também
que o consumidor se informe sobre as formas de pagamento oferecidas
e sobre a possibilidade de desconto para pagamento à
vista.
Do total dos itens comparados, o estabelecimento Agipel (região
oeste) foi o que apresentou a maior quantidade de produtos
com menor preço (31 produtos).
As informações são
do Globo Online.
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