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pesquisa
22/12/2003
Em SP, avaliação positiva de Alckmin chega a 44% e a de Lula a 41%

SÃO PAULO - A avaliação do primeiro ano das administrações Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Geraldo Alckmin (PSDB) são percebidas de modo semelhante pelos paulistas. De acordo com pesquisa do Ibope, encomendada pela Federação do Comércio de São Paulo (Fecomercio SP), 44% dizem que o governo Alckmin é ótimo ou bom e 41% avaliam dessa forma o governo Lula. A margem de erro da pesquisa é de 3,1 pontos percentuais, para mais ou para menos, o que coloca as duas administrações em empate técnico.

Já 39% dos entrevistados consideram a administração Alckmin regular contra 35% dos que pensam dessa maneira sobre o governo Lula. Também há empate técnico nesse item. Para 13% dos entrevistados, o governo Alckmin era ruim ou péssimo em dezembro e outros 21% achavam isso do governo Lula. Somente a avaliação negativa de Lula ultrapassa a margem de erro quando comparada à de Alckmin.

Segundo a análise do Cepac, a avaliação positiva ao governo Lula é maior entre os mais escolarizados (43%) do que entre os menos escolarizados (38%) e no interior (43%) do que na região metropolitana de São Paulo (33%). Dentre os que avaliam como ótimo ou bom o governo Alckmin, 52% têm opinião positiva sobre a gestão Lula.

Já avaliação positiva do governador é maior entre os mais escolarizados (50%) e entre os que ganham mais de 10 salários mínimos (56%). Entre os menos escolarizados e os que ganham até um salário, a avaliação positiva cai para 44% e 41%, pela ordem.

Para o presidente da Fecomercio SP, Abram Szajman, o resultado mostra que o " governo Lula tem o reconhecimento pela estabilidade que trouxe à economia e a credibilidade de quem vem do povão " e que o governador Geraldo Alckmin, apesar dos problemas na segurança pública " passa respeitabilidade e credibilidade " . Para Szajman, a questão da violência tem a ver também com o nível de desemprego, uma questão mais relativa ao governo federal e não apenas da alçada do governo do Estado.

O instituto de pesquisa perguntou ainda aos entrevistados sobre a aprovação do governo Alckmin ao fim do primeiro ano da gestão, dos quais 67% deles, aprovam; 23%, desaprovam e 11% não souberam responder. No critério confiança, 61% disseram confiar em Alckmin, 31% afirmaram que não confiam no governador e 9% não souberam responder.

O Ibope pesquisara o governador nos itens avaliação, confiança e aprovação no mês de setembro. A pesquisa anterior, no entanto, não abrangeu o presidente da República. Quanto ao governador há estabilidade nos três itens sondados, dentro da margem de erro. A avaliação positiva de Alckmin passou em setembro de 45% e agora é de 44%, já a confiança no governador se manteve nos dois meses em 61%, bem como a aprovação ao governo Alckmin se manteve em 67% nos dois meses referidos.

O presidente Lula e o governador Alckmin podem se tornar importantes cabos-eleitorais para os candidatos a prefeito em 2004 no Estado segundo a pesquisa. O apoio do presidente Lula e do governador Alckmin são equivalentes - 28% deles poderiam votar num candidato a prefeito caso o governador desse o apoio. Para 59%, o apoio de Alckmin nada mudaria na hora da escolha do candidato e para 6% poderia diminuir. Já 26% dos que responderam à pesquisa disseram que o apoio de Lula a um candidato a prefeito aumentaria sua disposição em votar neste político e para 56% nada influenciaria. Outros 12% disseram que poderia diminuir a disposição para votar no candidato.

Dos pesquisados, 27% mostraram ter muito interesse nas eleições de 2004 - percentual que sobe para 46% entre os mais escolarizados.

A sondagem foi feita pelo Ibope/Federação do Comércio de São Paulo (Fecomercio), no Estado de São Paulo, com 1.008 entrevistas entre os dias 10 e 15 de dezembro com eleitores com mais de 16 anos.



As informações são do Valor Online.

   
 
 
 

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