O ministro de Segurança Alimentar,
José Graziano, disse que a atuação de
seu ministério, este ano, merece nota entre oito e
nove. "Embora eu ache que fizemos a lição
de casa, com louvor. O ministério é novo, se
implantou este ano, nós gostaríamos de poder
ter feito mais do que fizemos", justificou Graziano,
em café-da-manhã para jornalistas.
No começo, o programa Fome Zero recebeu inúmeras
críticas pela demora de sua implantação.
De acordo com Graziano, a equipe da pasta só foi constituída
na metade do ano. Apesar disso, os resultados alcançados
foram o dobro da meta.
O Fome Zero termina o ano com 1,9 milhão de famílias
atendidas pelo Cartão Alimentação. Com
o novo programa social, o Bolsa Família, estão
sendo atendidas 3,6 milhões de famílias. Graziano
disse que o programa já chegou a todos os municípios
que têm problemas sérios com a seca, na região
do semi-árido, e às cidades mais pobres do país.
Com isso, o ministro disse que a meta para o próximo
ano é investir nas ações estruturais
de combate à fome.
Graziano elogiou a participação da sociedade,
afirmando que a maior conquista foi transformar o Fome Zero
de um programa de governo em um projeto da sociedade.
"Nós temos uma rede muito grande de entidades,
sindicatos, igrejas, empresários, clube de futebol,
artistas, todo mundo está dando uma mãozinha
para esse programa para ajudar a combater a fome".
O ministro ressaltou que a mobilização do governo
não tem disputado espaço com as ações
das organizações não-governamentais,
como a Ação da Cidadania. "Estamos trabalhando
lado a lado", afirmou. Ao contrário da expectativa
inicial, a meta de arrecadação no Rio de Janeiro,
por exemplo, já foi alcançada. Em São
Paulo, a meta de 100 toneladas de alimentos está quase
sendo atingida.
As informações são
da Agencia Brasil.
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