Com
princípios como a defesa do direito universal à
educação de qualidade, da não-mercantilização
e não-privatização do ensino e de políticas
públicas que garantam o desenvolvimento e a valorização
do magistério, começou ontem em Porto Alegre
(RS) a terceira edição do Fórum Mundial
da Educação (FME), que vai até sábado
e reúne educadores de 45 países e mais de 20
mil inscritos.
O encontro foi aberto pela conferência "A educação
para além do capital", ministrada por István
Mézáros, pensador marxista húngaro e
professor da Universidade de Sussex (Inglaterra), e por Pablo
Gentili, coordenador do Observatório Latinoamericano
de Políticas Educacionais da Universidade do Estado
do Rio (UERJ).
Para Gentili, o fórum mantém uma posição
"contrária à privatização
da educação, que é um direito universal
essencial".
O principal desafio do fórum deste ano é a constituição
de uma plataforma mundial da educação, que norteie
debates, políticas e programas de ensino no mundo.
"O grande desafio é o que fazer com essa articulação",
diz Eliezer Pacheco, presidente do Inep (Instituto Nacional
de Estudos e Pesquisas Educacionais).
As informações são
da Folha de S.Paulo.
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