O Dia Nacional de Prevenção de Acidentes de
Trabalho, comemorado nesta terça-feira, lembra a iniciativa
do então ministro do Trabalho, Júlio Barata,
que regulamentou o serviço obrigatório de segurança
e medicina do trabalho em empresas com mais de 100 funcionários,
em 1972.
Segundo dados do anuário estatístico da Previdência
Social, em 2002, foram registrados 388 mil acidentes do trabalho,
com aumento de 14% em relação ao ano anterior.
Os acidentes típicos representaram 83% do total de
acidentes; os de trajeto, 12%; e as doenças do trabalho,
5%. Os números apontam ainda que, em 2002, ocorreram
2.900 mortes de trabalhadores em decorrência de acidentes
de trabalho. Outros 15.029 ficaram permanentemente incapazes
para exercer qualquer atividade produtiva. No entanto, esses
números podem ser bem maiores porque se referem apenas
aos trabalhadores que possuem carteira assinada.
De acordo com a Organização Internacional do
Trabalho (OIT), a falta de segurança no trabalho mata
mais do que as drogas e o álcool juntos. Os setores
que apresentam menores condições de segurança
em todo o mundo são a agricultura, a construção
civil e a mineração. Mas no Brasil, o maior
número de acidentes ocorre em uma categoria de trabalho
em expansão: os motoqueiros. E um deles, o motoboy
Bruno Luis de Souza, de 19 anos, constata: “Não
acho que dá para se prevenir acidentes de trânsito
como os que sofremos”.
As informações são
da Agência Brasil.
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