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saúde
30/03/2004
Remédios terão reajuste médio de 5,7% a partir de amanhã

Os preços de 12 mil apresentações de medicamentos (um mesmo remédio pode ser vendido em gotas ou em comprimidos) terão um reajuste médio de 5,7% a partir de amanhã. A CMED (Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos) autorizou os fabricantes de medicamentos a aplicarem um reajuste máximo de 6,2% em suas tabelas de preços.

No entanto, os laboratórios não poderão corrigir os preços de todos os produtos pelo teto. A correção, por fabricante, estará limitada a uma média de preços de 5,7%. Ou seja, para reajustar em 6,2% o preço de um medicamento sob controle de preço, o laboratório será obrigado a aumentar num percentual menor ou até mesmo reduzir os preços dos demais produtos.

Segundo a CMED, este será o único aumento de preço a ser autorizado em 2004. Os preços estão sob controle desde dezembro de 2000. O último reajuste nos preços de medicamentos controlados autorizado pela CMED foi de 2%, em setembro de 2003. O próximo reajuste será concedido apenas em 31 de março de 2005.

Na semana passada, a A Febrafarma (Federação Brasileira da Indústria Farmacêutica) divulgou um comunicado informando que considerava insuficiente o reajuste de preços autorizado pela CMED.

Segundo a Febrafarma, os reajustes autorizados pelo governo desde dezembro de 2000 --quando os preços passaram a ser controlados-- são menores que a inflação acumulada no período.

Entre dezembro de 2000 e fevereiro de 2004, o IPA-DI (Índice de Preços por Atacado) somou 64,49% e o IGP-M (Índice Geral de Preços de Mercado) teve acumulado uma alta de 52,74%. No mesmo período, o índice de reposição de custos do setor farmacêutico, autorizado pelas autoridades, foi de cerca de 44,10%.

"Essas diferenças entre os reajustes concedidos pelo governo e a variação dos custos da cadeia farmacêutica, nos últimos três anos, reduziram as margens da indústria", dizia a nota da Febrafarma.



FABIANA FUTEMA
da Folha Online

   
 
 
 

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