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19/01/2004
SP vai gastar R$ 145 milhões com festa

No ano do 450º aniversário, a cidade de São Paulo terá um investimento de R$ 145 milhões só nos maiores acontecimentos, reformas e instalação de equipamentos como as fontes do parque Ibirapuera (zona sul) e o planetário do parque do Carmo (zona leste). Desse total, apenas 30% (R$ 43,5 milhões), no entanto, vêm dos cofres públicos.

O grosso da verba é bancado por patrocinadores, de acordo com Celso Marcondes, presidente da Anhembi (empresa municipal de turismo) e do comitê que está cuidando da festa.

"Nossa verba própria para eventos é de R$ 5 milhões. Isso acaba em março. Estamos usando basicamente para fazer os shows na periferia, para os quais é mais difícil encontrar patrocínio", afirma. O gasto com a festa pode parecer alto, mas está 30% aquém das previsões iniciais da Anhembi, que giravam em torno de R$ 205 milhões para 30 grandes incursões na área cultural.

A crise explica a diferença entre o sonhado e o concretizado. "No ano passado, encontramos enormes dificuldades por causa do momento econômico do país", conta Marcondes. Segundo ele, há ainda esperança de conseguir algumas parcerias de última hora.

O slogan da prefeitura para as comemorações dos 450 anos --declare seu amor à cidade-- já dá uma indireta. "Enquanto o cidadão comum pode fazer a sua parte não jogando lixo na rua, os empresários podem investir um pouco na cidade", diz.

Já estão dando a sua colaboração, por exemplo, todos os grandes bancos do país e a maioria das empresas de telefonia.

"Se nós conseguirmos, com os eventos dos 450 anos de São Paulo, selar o casamento entre o turismo de negócios e o turismo cultural, teremos cumprido nossa meta; traremos mais empregos e renda para a cidade."

O que está por trás de todo esse investimento e mobilização é fazer com que o visitante que costuma vir à capital paulista a trabalho fique durante o fim de semana.

Marcondes diz que um outro propósito do investimento é "re-revelar" São Paulo ao paulistano, ou "tirar da cabeça das pessoas essa idéia de que São Paulo só serve para trabalhar e, nos fins de semana, bom mesmo é pegar a estrada e ir para a praia", completa.



As informações são da Folha de S.Paulo.

 
 
 

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