Marina Rosenfeld
especial para o GD
A Caixa Econômica Federal passou a reconhecer funcionários
homossexuais e a estender plano de benefícios para
companheiros do mesmo sexo. O reconhecimento foi acolhido
pela diretoria do banco no dia 5 de outubro como parte da
política interna de gestão de diversidade.
A partir desse mês, os colaboradores casados com pessoas
do mesmo sexo poderão incluir seus cônjuges em
todos os benefícios oferecidos pela empresa, como plano
de saúde, licenças de adoção,
falecimento e acompanhamento em casos de doença e preferência
quando há transferência de cidades por parte
do companheiro(a). Em breve, começa também a
adequação para o plano de pensão e previdência.
A questão da diversidade cultural vem sendo estudada
pelo banco desde 2001, quando foi desenvolvido um código
de ética com enfoque antidiscriminatório. Em
2003, uma parceria com o Instituto Ethos para a diminuição
da desigualdade interna fortaleceu a idéia. E, entre
vários aspectos levantados, a questão do reconhecimento
de direitos para homossexuais apareceu como um dos pontos
que merecia atenção. Há mais de uma década
os funcionários da Caixa reivindicavam por esses direitos.
Primeiro grande banco a aprovar esse tipo de política
interna, a Caixa contratou uma empresa de consultoria para
fazer um diagnóstico sobre a diversidade cultural da
empresa. O banco tem 90 dias para adaptar todos os sistemas
e regras internas.
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