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"Quem vai melhorar este país somos nós",
Mauricio Antonio

"Por que Marta não fez a obra próximo da casa dela",
Marcio Coronato


palavra do leitor

"Aqui, o PT ganhou as eleições. Mas, sem sombra de dúvidas, perdeu a vergonha",
Pedro Bira

"Em breve, teremos um país vermelho de vergonha!",
Antonio Brandi


28/04/2006
Carta da semana

Vamos Salvar o Brasil de 2026!

" Lendo a matéria de Roberto Pompeu de Toledo, publicada na Veja, sobre o livro 3000 Dias no Bunker, do jornalista Guilherme Fiúza, pensei como seria bom para o Brasil se o mesmo grupo, ou pelo menos parte dele, que se reuniu para elaborar o Plano Real e enfrentar a inflação, se reunisse para por fim na situação caótica que se encontra a educação brasileira. Na mesma revista, o artigo de Cláudio de Moura Castro, menciona que a população do Brasil precisa se indignar, pois só assim, a nossa elite de profissionais da área faria alguma coisa para melhorar a educação no Brasil. Será que os professores do ensino fundamental, do ensino médio, os de nível superior, as autoridades, os políticos não vêem que se não se fizer alguma coisa urgente com a educação, este Brasil, que todos queremos ver crescendo, não vai chegar a lugar nenhum?

Se não se priorizar a educação fundamental e média, o Brasil vai cada vez mais para o fundo do poço! O que estamos vivenciando desde a Presidência da República, Senado, Câmara e Poder Judiciário Brasileiro é deprimente e triste. Isto é a cara do Brasil! É a mentalidade do “enrolation”, como dizia uma propaganda de cerveja há um tempo atrás. Todos só se preocupam com si próprios. A impressão que se tem é que a maioria dos professores finge que ensina, os alunos, por sua vez, fingem que aprendem e assim sucessivamente. Nos Três Poderes não poderia ser diferente. Por favor, brasileiros vamos fazer algo por nossas crianças que é o futuro do Brasil, pois esta nossa geração já está perdida!

Precisamos parar e se dedicar somente as escolas de ensino fundamental e médio. Sem educação nenhum país avança. Ainda têm as “benditas” cotas das Universidades Públicas. No dia 25/04/2006 vimos mais uma discussão sobre as cotas na Comissão de Educação, na Câmara, o que acho um completo equívoco, pois novamente repito, se não cuidarmos do ensino fundamental e médio, de que adiantam essas cotas? Que profissionais vamos estar formando? É muito preocupante.

O governo parece querer copiar um modelo americano, que lá pode até funcionar, pois a população tem acesso gratuito ao ensino fundamental e médio. E olha que os Estados Unidos estão longe de ser exemplo de educação, mas temos de convir é um sistema muito melhor que o nosso. Se for para copiar o modelo americano, por que não começamos pelo ensino fundamental e médio, ao invés de começarmos pelo topo? A mim me parece, me desculpe o termo, uma estupidez! Alguns podem dizer: - Mas o Brasil é um país enorme com enumeras diferenças regionais! Concordo com isto e as diferenças existem mesmo! Volto ao exemplo dos EUA. Naquele país, toda criança a partir de cinco anos de idade tem direito a escola gratuitamente. A partir dos seis anos, o horário escolar é das 8:00 às 16:00 horas, de norte a sul, de leste a oeste. Neste horário, absolutamente nenhuma criança, do jardim da infância até o último ano do colegial, pode estar nas ruas, nem em shopping, nem em cinemas, nem em parques, nem em teatros, nem em lanchonetes, nem em lugar nenhum, a não ser que estejam acompanhadas por um responsável legal, com uma explicação cabível para não estarem na escola. A própria população e a polícia se encarregam de fiscalizar se existem crianças nas ruas ou não.

Eu me pergunto, por que não podemos aplicar um sistema semelhante? É muito trabalhoso e dispendioso? É! Será um investimento que não trará resultados nem visibilidade imediatos, será necessária uma geração, ou seja, uns 20 anos para alcançarmos tal sonho. Mas, sem investir seriamente no futuro das nossas crianças, não tem CPI nem política econômica que dê certo. Por favor, salvem o Brasil, vamos educar nossas crianças!",
Gianna Carvalheira - carvalheirachina@yahoo.com.br

CIDADÃO JORNALISTA é um espaço destinado aos leitores e ouvintes que ao relatarem fatos e experiências de sua cidade, comunidade e cotidiano, tornam-se repórteres por um momento.

 
 
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