Esses novos dados sobre a violência no país
apontam para uma trágica obviedade: vivemos uma guerra
civil não declarada. A violência não pára
de crescer - e não vai parar.
Não vai parar, como sugerem
as pesquisas, por que a crise atinge especialmente os jovens,
maiores vítimas e vilões ao mesmo tempo da violência.
O pior é que até agora,
não se vê em prática uma política
coordenada para a juventude.
O que
vemos, no país, é a falta de uma articulação
para enfrentar a questão da violência, a partir
de políticas coordenadas em vários níveis.
Até
agora, apenas se aceneram meras intenções, sem
tocar na questão essencial, que é a inclusão
dos jovens nas áreas de risco.
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