A Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO) propõe uma maior aplicação da bioenergia para lutar contra a pobreza, melhorar a saúde alimentar e fomentar o desenvolvimento sustentável. Em comunicado, a agência com sede em Roma destacou hoje a necessidade de que os países adotem paulatinamente sistemas de energia baseados em recursos energéticos como a biomassa, a energia solar e a eólica.

A bioenergia é o conjunto de recursos florestais, produtos e resíduos agrícolas e industriais que podem ser aproveitados como fonte de energia através de sua combustão e inclui elementos como a lenha, o carvão vegetal e o álcool etílico. O especialista da FAO em questões relacionadas com a energia, Gustavo Best, apontou a importância desse tipo de fonte e a qualificou de ‘rentável, disponível em nível local e respeitosa com o meio ambiente’, que oferece grandes oportunidades para a geração de receitas e a criação de emprego nos países em desenvolvimento.

A FAO pretende incentivar o uso dos sistemas bioenergéticos porque contribuem para a diversificação da produção agrária e florestal e ajudam a economizar combustíveis fósseis. Além disso, apóia o uso de energias bioenergéticas para combater a pobreza e ajudar seus países membros a integrar a energia florestal e agrícola em seus programas agrários e de desenvolvimento energético rural.

As informação e são da Agência EFE.