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economia
04/02/2004
Brasil é o 6º maior empreendedor

BRASÍLIA. O Brasil é o sexto maior empreendedor entre 30 países de todos os continentes, ficando atrás de Uganda, Venezuela, Argentina, Chile e Nova Zelândia, segundo a pesquisa Global Entrepreneurship Monitor (GEM), que monitora o nível de empreendedorismo nestes países. Mas a pesquisa, divulgada ontem, revelou também que os brasileiros pecam pela qualidade das suas atividades empreendedoras: de cerca de 13 milhões de empreendimentos existentes ano passado, 85% não tinham qualquer condição de expansão no mercado, não usavam tecnologia de ponta e não ofereciam produtos inovadores.

“Quanto à expansão de mercado, a situação brasileira é pouco atraente, pois segundo análise de diversos fatores, 85% das atividades desenvolvidas em 2003 refletem empreendimentos com nenhuma possibilidade de expansão de mercado e outros 15% situam-se em setores, em que se vislumbra pequena expansão”, diz o resultado da pesquisa.

Um dos entraves ao êxito dos negócios no país é o baixo nível de escolaridade e renda, além da inexistência de programas governamentais que estimulem novos empreendimentos. Segundo o presidente do Sebrae, Silvano Gianni, outro grande problema é a legislação, que dá o mesmo tratamento a todas as empresas, independentemente do seu tamanho, e a burocracia.

"O Brasil é um dos países que mais empreendem, mesmo diante de uma legislação absurda para os negócios de pequeno porte, com excesso de burocracia e impostos e dificuldades de acesso ao crédito e à tecnologia", afirmou Gianni.

Cai percentual de negócios por necessidade
Segundo a pesquisa, o percentual de abertura de negócios pela percepção de novas oportunidades subiu de 43% para 53%. E por necessidade caiu dez pontos percentuais para 43%. Esse é um indicador positivo, pois as empresas criadas sob a ótica da oportunidade são mais preparadas. Quem empreende por necessidade é geralmente quem perdeu o emprego e teve que abrir um negócio para sobreviver.

Apesar do melhoria do indicador, o Brasil ainda está longe da média mundial: enquanto 5,5% dos brasileiros investem por necessidade, esse percentual cai para 2,3% no resto do mundo.

A pesquisa abrange 30 países e é organizada pela Babson College (Estados Unidos) e London Business School (Inglaterra).



As informações são do jornal O Globo.

   
 
 
 

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