A Caixa
Econômica Federal (CEF) detalhou hoje a ampliação
de linhas de crédito imobiliário para as classes
média e alta, suspensas em 2001 e parcialmente retomadas
em novembro, para aquisição de imóveis
novos e usados. As cinco novas modalidades da Carta de Crédito,
disponíveis a partir de segunda-feira, estendem o financiamento
para reforma ou ampliação, construção
de imóvel residencial e aquisição de
lote urbanizado comercial ou residencial.
Desde que voltou a financiar a classe média com recursos
próprios por meio da Carta de Crédito, a CEF
direcionou R$ 118,3 milhões para o financiamento de
2.475 imóveis novos e usados, e para a construção
de imóveis comerciais. Entre as vantagens das novas
modalidades, de acordo com a instituição, está
a inexistência de valor máximo de financiamento
e do limite de renda para concessão do crédito.
As novas linhas são direcionadas a pessoas físicas,
inclusive proprietários de outro imóvel residencial
ou comercial, com juros que variam entre 13% e 18% ao ano,
acrescidos de Taxa Referencial (TR). Os prazos de pagamento
vão de 60 a 180 meses e os financiamentos serão
efetuados através do Sistema de Amortização
Constante (SAC).
Para ter acesso ao crédito, o interessado deve comparecer
a qualquer agência da CEF, que efetuará a pesquisa
cadastral e analisará sua capacidade de pagamento.
Em seguida, receberá a Carta de Crédito, cuja
validade é de 30 dias. O prazo de construção
em terreno próprio, aquisição de terreno
e construção residencial ou comercial é
de até 18 meses. Já nos casos de reforma ou
ampliação residencial e comercial, o prazo é
de 12 meses.
As classes média e alta contam também com os
recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), utilizados
no financiamento para construção de imóvel
(em terreno próprio ou com aquisição
de terreno) e aquisição na planta, com avaliação
do imóvel em até R$ 350 mil. Esse teto pode
chegar a R$ 450 mil em algumas regiões metropolitanas.
O limite de financiamento, nesses casos, é de R$ 180
mil.
As informações são
da Agência Estado.
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