Os novos cadernos de preços
dos medicamentos que chegam às farmácias este
mês registram 27 produtos com reajustes entre 1,99%
e 12,58%. Da lista dos que subiram, 21 têm preços
liberados, entre eles o expectorante Alivium, da Schering
Plough, que passou de R$ 7,95 para R$ 8,95. As informações
são da Febrafarma, que reúne as indústrias.
Em março, o consumidor enfrentará mais uma onda
de aumentos. É que o governo já anunciou para
esse mês o reajuste dos oito mil remédios que
continuam com os preços controlados na indústria
e no varejo.
Na nova lista de janeiro, o analgésico Saridon, da
Roche (25 cartelas com quatro comprimidos), ficou 9,7% mais
caro, passando de R$ 33,72 para R$ 37. Já o Tylenol,
da Janssen-Cilab, passou de R$ 15,20 para R$ 15,81. A relação
inclui os preços mais baixos. Segundo a Federação
Brasileira da Indústria Farmacêutica (Febrafarma),
74 remédios tiveram redução. Como o anti-hipertensivo
Adalat, que saía por R$ 17,46 em dezembro e caiu para
R$ 17,45.
Dos 12.978 produtos listados na revista ABC Farma, 12.777
(98,45%) não tiveram alterações. Dois
remédios do laboratório Eli Lilly estão
com reajustes atrasados. O Gastrox, da Greenpharma, teve o
preço publicado com erro para as cidades com ICMS de
18%.
O último aumento nos preços dos remédios
controlados pelo governo foi em 31 de agosto. Em março,
o percentual a ser aplicado levará em conta o Índice
de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), de setembro de
2003 a fevereiro de 2004, e outros dois indicadores de produtividade
do setor farmacêutico. Um mede a produtividade da indústria
e o outro, os custos de produção.
As informações são
do jornal O Globo.
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