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08/04/2004
Conta de luz sobe em 4 Estados e reajuste máximo supera 28%

A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) divulgou os percentuais de aumento das distribuidoras CPFL (SP), Cemig (MG), Cemat (MT) e Enersul (MS). Juntas, essas distribuidoras atendem a 10 milhões de consumidores. O aumento valerá a partir desta quinta-feira (8).

O reajuste médio da Cemig será de 19,13%, mas indústrias vão ter um aumento máximo de 28,31%. Já o aumento da CPFL será de 12,74%, em média. A Enersul vai reajustar suas tarifas em 17,02%, em média, enquanto a Cemat vai aplicar um aumento médio de 14,81%.
A divulgação dos reajustes segue um cronograma definido de acordo com o contrato de concessão de cada empresa. Por exemplo, o reajuste da Eletropaulo (SP) está previsto para julho. Já a Light (RJ) terá aumento apenas em novembro.

Acima da inflação
Os reajustes de tarifa de energia neste ano serão maiores do que a variação do IGP-M, índice contratual que corrige parte dos custos das distribuidoras.

Os consumidores sofrerão reajustes maiores porque na conta serão cobrados aumentos de custo causados pela alta do dólar em 2002, que não foram repassados pelo governo no reajuste do ano passado.

De abril do ano passado a março deste ano, o IGP-M ficou em 5,08%. Além disso, o reajuste reflete o índice de produtividade ("fator X", no jargão técnico), recalculado pela agência.

Como a Aneel também está eliminando os subsídios cruzados entre as classes de consumo por determinação legal, residências e indústrias terão reajustes diferenciados.

Em Minas, o maior reajuste
No caso da Cemig, que abastece 775 municípios mineiros, com um total de 5,7 milhões de unidades consumidoras, as indústrias ligadas em alta tensão terão as tarifas aumentadas entre 20,83% e 28,31%, dependendo do tipo de ligação. O reajuste para os consumidores residenciais e comerciais ligados em baixa tensão será de 14,78%.

A CPFL, responsável pelo atendimento de 234 municípios do interior de São Paulo, com um total de 3,02 milhões de unidades consumidoras, terá reajustes de 17,42% a 27,30% para as indústrias e de 8,45% para os consumidores residenciais.

No caso da Cemat, que atende 715 mil unidades consumidoras em 126 municípios do Mato Grosso do Sul, o reajuste vai variar de 18,13% a 24,80% para as indústrias e de 16,08% para as residências.

A Enersul, que abastece 72 municípios do Mato Grosso do Sul, com 615 mil unidades consumidoras, foi autorizada a aumentar suas tarifas entre 19,65% e 21,38% para a indústria e em 11,44% para as residências.



PATRÍCIA ZIMMERMANN
da Folha Online

   
 
 
 

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